Vaginose bacteriana: conheça os sintomas e como prevenir a infecção vaginal
Vaginose bacteriana: conheça os sintomas e como prevenir a infecção vaginal
O que é vaginose bacteriana? Saiba mais sobre os sintomas da infecção vaginal
Assim como outras infecções vaginais, o principal sintoma da vaginose é realmente o corrimento, que pode ser amarelado, branco ou cinza. Além disso, uma característica muito marcante desse problema é o odor: “A vaginose geralmente causa um odor desagradável e forte, pois nesse período a ação das bactérias aumenta”, explica o ginecologista. A ardência ao urinar e a coceira na vulva também são alguns dos sinais, porém, nem todas as mulheres apresentam sintomas ao ter essa infecção.
Vaginose bacteriana é uma DST?
De acordo com o especialista, assim como a candidíase, a vaginose bacteriana não é uma DST, pois as bactérias fazem parte da flora vaginal de toda mulher. Assim, qualquer mudança na região, ou simplesmente ficar muito tempo com um biquíni molhado, pode fazer a área entrar em desequilíbrio e desenvolver essas doenças. Apesar disso, ela pode, sim, ser compartilhada através de relações sexuais.
Existe remédio para vaginose bacteriana?
O diagnóstico da vaginose bacteriana costuma ser feito através do preventivo, exame que devemos fazer uma vez por ano no ginecologista. Mas, se você perceber esses sintomas bem depois da consulta anual, não tem problema. Marque uma nova visita e relate ao médico o que você tem percebido. Assim, ele pode solicitar o papanicolau para investigar como anda a acidez da sua vagina e se o corrimento apresenta algum risco. Com a causa do seu problema definida, o médico vai passar a medicação mais adequada para a vaginose, que, normalmente são antibióticos.
Como prevenir a infecção na vagina causada por bactéria?
Para evitar a desregulação da flora vaginal e o possível desenvolvimento dessa infecção, o recomendado pelos médicos é usar preservativo em todas as relações sexuais e evitar usar o chuveirinho (ducha) para fazer a higiene íntima, pois ele retira a camada protetora da mucosa vaginal. Além disso, não podemos esquecer de realizar exames ginecológicos pelo menos uma vez ao ano. ;)
Este artigo tem a contribuição da especialista:
Dr. Vamberto Maia Filho, ginecologista especialista em Reprodução Humana da Clínica Mãe, em São Paulo. (www.mae.med.br)
CRM: 118.297-SP



