Uso de pílula anticoncepcional somado ao fumo aumenta os riscos de trombose. Entenda!
Uso de pílula anticoncepcional somado ao fumo aumenta os riscos de trombose. Entenda!
Entenda o que é a trombose
Para entender a sua relação com a pílula anticoncepcional e com o fumo, primeiro precisamos entender o que é esse problema chamado trombose. Esse quadro caracteriza um coágulo sanguíneo, que se forma dentro de uma veia e com isso dificulta ou impede totalmente que o sangue passe de volta ao coração na parte afetada. “É uma afecção grave que necessita de internação hospitalar e medicação específica”, esclarece a profissional.
De que maneira a pílula anticoncepcional pode causar riscos de trombose?
Existe uma grande preocupação sobre a pílula anticoncepcional aumentar o risco de trombose. “Os anticoncepcionais podem induzir alterações no sistema de coagulação sanguínea, principalmente as pílulas combinadas de etinilestradiol e progestágeno em maior dosagem”, explica a profissional. Por isso, é importante relatar caso existam casos da doença na família, dessa forma o ginecologista vai avaliar se existe uma predisposição a ela, e receitar um método anticoncepcional que funcione bem nesse caso, sem trazer maiores riscos.
A trombose pode acontecer em qualquer mulher?
A trombose pode acontecer em qualquer mulher, mas existem alguns fatores que aumentam as chances. “Pacientes acima de 35 anos, pacientes tabagistas e pacientes que têm trombofilias”, afirma a profissional. Nesses casos, ela explica que deve-se avaliar o uso do método ou até indicar outro que seja mais adequado.
O uso da pílula somado ao fumo pode aumentar os riscos de trombose
A ginecologista afirma que sim, o risco se torna maior nesse caso. Como o fumo é um fator que aumenta os riscos de que essa doença aconteça, quando aliado ao uso da pílula anticoncepcional, que pode alterar o sistema de coagulação, as chances de trombose se tornam maiores. Por isso é preciso relatar esse hábito ao médico na hora de escolher o método anticoncepcional que será usado, e nunca começar o uso por conta própria!
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dra. Camila Ramos - Ginecologista e obstetra da Policlínica Granato
CRM: 5295691-0



