Tratamentos para candidíase vaginal: o que você precisa saber para tratar os sintomas
Tratamentos para candidíase vaginal: o que você precisa saber para tratar os sintomas
Coceira, corrimento e vermelhidão: sintomas da candidíase
Normalmente, o primeiro sintoma da candidíase é a coceira vaginal. Logo no início da infecção vaginal, a mulher começa a sentir a região mais irritada e a coceira se torna recorrente, o que também acaba causando a vermelhidão na área íntima. Além disso, a secreção vaginal se torna mais espessa e vira um corrimento branca opaco. Esse corrimento é característico do quadro e, por isso, é o objeto de análise quando o ginecologista realiza o diagnóstico.
Conheça 5 tratamentos naturais para a candidíase
As pomadas e cremes antifúngicos são os tratamentos mais conhecidos para a candidíase vaginal. Eles oferecem rápida melhora e eliminação dos agentes causadores da infecção. Entretanto, além da pomada, também é possível alterar o quadro com mais algumas opções de tratamento. Segundo o ginecologista, em um primeiro momento pode-se recorrer a tratamentos naturais e, em casos mais severos, partir para medicamentos. Confira a lista do profissional abaixo:
1) Óleo de melaleuca
2) Óvulos de ácido bórico
3) Banho de assento com água com bicarbonato de cálcio
4) Cremes e pomadas antifúngicas
5) Comprimido antifúngico via oral
Para saber mais sobre os tratamentos naturais para a candidíase, não se esqueça de conversar com um especialista. Automedicar-se pode resultar em uma piora dos sintomas, prejudicando o quadro.
5 cuidados para ajudar o tratamento da candidíase
Além do tratamento escolhido, é mais que recomendado que a mulher tenha alguns cuidados para evitar que os fungos alojados na região se proliferem ainda mais. Alguns desses cuidados envolvem hábitos de higiene íntima e até mesmo costumes alimentares. O dr. Alexandre listou 5 hábitos que devemos evitar e que podem alterar o pH e a flora vaginal, tornando o ambiente íntimo mais propício para a infecção.
1) Tentar evitar uso de roupas apertadas
2) Usar calcinha de tecido que permita fácil transpiração como algodão
3) Usar sabonete de pH neutro na higiene íntima
4) Tentar aumentar ingestão de probióticos naturais como iogurte e coalhada
5) Comer menos carboidratos, em especial diminuir farinha refinada.
Candidíase recorrente pede tratamentos específicos
Se você tem tido a candidíase com uma certa frequência, é possível que esteja com um grupo de cândida (fungo causador da candidíase) mais resistente ao tratamento com antifúngicos. De acordo com o ginecologista, pacientes com alterações na flora intestinal, diabetes e deficiência de imunoglobulinas podem facilitar a instalação da doença. “Frente a estes casos devemos recorrer a tratamentos clínicos específicos para cada situação. O ginecologista ciente destas questões vai julgar a melhor estratégia”, explica ele. Caso esse seja o seu quadro, não esqueça de marcar uma consulta com o especialista.
Menstruação pode ajudar o tratamento da candidíase
Segundo o profissional, a menstruação libera e “lava” a vagina com sangue que tem pH básico e células de defesa. Assim, o tratamento da candidíase pode aproveitar do período menstrual para diminuir a quantidade de fungos e melhorar o quadro. No entanto, se a paciente estiver no meio do tratamento com pomadas, é necessário interromper o uso da medicação e completar intervenção apenas com o fim do fluxo menstrual.
Durante o tratamento, a paciente pode ter relações sexuais?
Uma dúvida muito comum quanto ao tratamento da candidíase é se as mulheres podem continuar tendo relações sexuais durante esse período. “Desde que os sintomas permitam que ela tenha a relação sem dor, a infecção não impede”, responde o ginecologista. Entretanto, o uso da camisinha é recomendado porque, apesar de não ser considerada como uma doença sexualmente transmissível, a candidíase pode ser transmitida por meio do contato sexual. Para evitar que isso aconteça, usar o preservativo é fundamental.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Alexandre Pupo Nogueira - ginecologista e obstetra membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, é também mastologista e Membro Titular do Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio Libanês
CRM-SP: 84.414



