Tive sangramento durante a relação sexual: o que pode ser?
Tive sangramento durante a relação sexual: o que pode ser?
Veja também: Sangramento após relação sexual: o que pode ser?
Veja a seguir 8 possíveis causas para o sangramento durante ou após a relação sexual:
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Proximidade da menstruação
Se a relação em questão ocorreu próximo ao período menstrual, é possível que o sangramento observado seja apenas um primeiro sinal do fluxo menstrual. Aguarde alguns dias para confirmar se a menstruação realmente vai descer. Nesses casos, o episódio é comum e não indica nenhum problema de saúde.
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Pouca lubrificação vaginal
A lubrificação vaginal facilita a penetração durante a relação sexual e evita lesões e machucados na região íntima feminina, além de tornar o momento mais prazeroso para as mulheres. Quando a vagina não está ou está pouco lubrificada, o atrito da relação é maior e pode acabar causando feridas, dor e sangramento durante o ato.
Se esse for o seu problema, converse com o(a) ginecologista sobre formas de estimular a lubrificação natural, além de investir em um lubrificante à base de água.
A secura vaginal é comum em mulheres na menopausa ou que estão passando por tratamentos hormonais. Também é possível que a falta de lubrificação seja resultado de poucos estímulos ou estímulos indevidos por parte do(a) parceiro(a) durante a relação. Nessas circunstâncias, o diálogo é o melhor caminho.
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Ectopia cervical
Ectopia cervical (ou ectopia papilar) é o nome dado a uma ferida no colo do útero, que pode ser causada por diversos fatores, como reações alérgicas, irritações, infecções ou distúrbios hormonais. Seus sintomas incluem corrimento vaginal anormal, sangramento após relação e dor no pé da barriga (semelhante à cólica). Ao desconfiar do problema, busque uma avaliação médica. O tratamento costuma ser feito por meio de medicamentos ou cremes cicatrizantes.
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Infecções vaginais ou IST’s
Infecções vaginais, como a candidíase e a vaginose bacteriana, tendem a deixar a região íntima feminina mais sensível e podem gerar o sangramento durante a relação sexual. O mesmo acontece com algumas IST’s, como a herpes genital e a sífilis, que podem causar lesões e inflamações nas paredes da vagina. Outros sintomas para ficar atenta são coceira, ardência, corrimento e mau cheiro na vulva.
O tratamento para as infecções vaginais geralmente é feito com remédios antibióticos ou antifúngicos, dependendo do agente infeccioso em questão. No caso das IST’s, os medicamentos antibióticos também são bastante comuns. O ideal é buscar uma avaliação individualizada com ginecologista.
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Pólipos uterinos ou vaginais
O pólipo é caracterizado por um crescimento anormal de tecido em alguma parte do corpo. No caso dos pólipos uterinos ou vaginais, isso se daria nas paredes do útero ou da vagina. Além do sangramento durante ou após a relação sexual, eles podem causar irregularidades no ciclo menstrual, aumento do fluxo menstrual e dor semelhante à cólica.
Em casos mais simples, os pólipos podem ser tratados com medicamentos hormonais. Em outras circunstâncias, pode ser necessário passar por uma cirurgia para remover o tecido excedente. Consulte um(a) médico(a).
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Atividade sexual intensa
Notar um pequeno sangramento após relação pode ser indício de que a atividade sexual foi muito intensa. O atrito do pênis com a vagina pode lesionar a região íntima feminina e dar origem ao sangramento. Para evitar que isso aconteça, tente relaxar ao máximo durante a relação e capriche nas preliminares para se certificar de que está bem lubrificada. Além disso, não tenha vergonha ou receio de comunicar suas necessidades ao parceiro e pedir para que a relação aconteça de forma mais lenta ou sutil.
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Câncer no colo do útero ou na vagina
O sangramento durante a relação sexual é um dos sintomas do câncer no colo do útero (ou câncer cervical), assim como dor no baixo ventre e na região lombar, corrimento vaginal e alterações urinárias e intestinais. Outra possibilidade, embora menos rara, é o câncer na vagina (mais comum após os 50 anos de idade ou em mulheres que fazem sexo sem proteção com múltiplos parceiros).
Para identificar a doença o quanto antes, faça um acompanhamento regular com o ginecologista e mantenha os exames de rotina, como o exame papanicolau, sempre em dia.
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Endometriose
A endometriose consiste no crescimento anormal do endométrio (tecido que reveste as paredes internas do útero) fora da cavidade uterina. Caso essas lesões endometriais se desenvolvam no colo do útero ou no canal vaginal, por exemplo, o atrito da relação sexual pode provocar sangramento durante o sexo. Outros sintomas incluem aumento do fluxo menstrual e cólica forte.
O tratamento para a endometriose pode ser feito por meio de medicamentos hormonais ou através de procedimentos cirúrgicos. Cabe ao(a) médico(a) avaliar cada caso e chegar à melhor abordagem com base na gravidade da doença e das necessidades da paciente.
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