Testosterona na mulher: saiba identificar quando os níveis estão fora do comum
Testosterona na mulher: saiba identificar quando os níveis estão fora do comum
A testosterona é presente em pequenas quantidades no organismo feminino
Se para os meninos existe a testosterona, para as meninas há o progesterona e o estrogênio. Essa dupla é responsável por apresentar no corpo as características femininas e regular o ciclo menstrual, deixando para a testosterona poucas funções. A principal diferença na presença do hormônio entre os sexos é a quantidade. Nas mulheres, os níveis de testosterona são baixíssimos, de 20 a 30 vezes menor do que nos homens. Além disso, a produção natural dele pode diminuir com o passar do tempo. Os sintomas da menopausa, por exemplo, acontecem influenciados por essa redução.
A testosterona pode até ajudar as meninas a emagrecerem
Nas mulheres, o hormônio pode ser importante no meio do ciclo menstrual, durante o período da ovulação, porque ele pode aumentar a libido. Mas não para por aí. “Entre suas funções estão as de ajudar no aumento de massa muscular e da disposição física, ajudar no emagrecimento, auxiliar com efeito cardioprotetor e até elevar a capacidade de memória”, explica a profissional.
Níveis desequilibrados de testosterona podem ser prejudiciais à saúde da mulher
Um erro comum é, depois de entender esses benefícios, querer aumentar os níveis do hormônio pela ingestão de pílulas. A testosterona é produzida naturalmente pelo organismo e assim deve ser. Níveis instáveis no sangue podem representar problemas maiores. Se o caso é de excesso, há um aumento na presença de acne, queda de cabelo, alteração da voz, pelos no corpo e aumento do clitóris. Na diminuição do nível hormonal, o ciclo menstrual é quem mais sofre, além do interesse sexual. A principal causa para isso é a má alimentação, o sedentarismo e o uso da pílula anticoncepcional.
Pode ser necessária a reposição hormonal
Para corrigir os casos de distúrbio hormonal, os tratamentos podem ser bem diferentes, já que dependem da causa. “O tratamento varia desde medicações em forma de adesivos, géis, injeções e até mudanças de hábitos de vida”, comenta a ginecologista. Entre as terapias, a reposição hormonal serve para tratar essas situações. Ela deve ser recomendada e acompanhada por um profissional da área, já que os hormônios podem causar mudanças irreparáveis no organismo feminino.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dra. Maria Elisa Noriler - Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha
CRM: 99557



