Sexo: um guia para iniciantes
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Desejo sexual: o que é e de onde vem?
Nossos desejos e prazeres sexuais são influenciados pela nossa fisiologia, oscilações hormonais, saúde psicológica e emocional e expectativas sociais. Mas explicar o desejo sexual feminino está longe de ser simples. Isso porque existem dois tipos de desejo: o espontâneo e o responsivo. O primeiro surge na mulher independente do contato sexual. Já o segundo, aparece quando existe uma estimulação.
Explicando de forma resumida, o desejo sexual espontâneo é mais comum em inícios de relacionamentos, quando a mulher não precisa de nenhum estímulo externo para se sentir atraída sexualmente pelo seu parceiro. Já em casamentos e relacionamentos mais longos, os desejos sexuais mais comuns nas mulheres são os responsivos, quando há necessidade de estímulos externos. Mas, como estamos falando sobre primeiras experiências, é bastante provável que sinta o desejo sexual espontâneo, desde que não esteja sendo pressionada a transar com o seu parceiro. Por falar nisso, cuidado! Além de ser um indício de relacionamento abusivo, ter relações sexuais sem que esse seja o seu desejo pode fazer com que a experiência não seja agradável. Por isso, é muito importante que essa seja uma decisão sua.
Outra explicação para o desejo sexual ou a ausência dele, é a oscilação hormonal dos ciclos menstruais. Durante a menstruação, há uma queda da progesterona e do estrogênio, deixando a testosterona “mandar” no nosso corpo. Nessa fase, também há maior vascularização e sensibilidade nos órgãos reprodutores, sendo mais fácil atingir o orgasmo. Já durante a fase ovulatória, também conhecida como período fértil, os efeitos da testosterona ficam mais aguçados, aumentando o desejo sexual.
Conhecer o seu corpo é fundamental para garantir uma boa experiência
Uma das primeiras coisas que você precisa saber quando está iniciando a vida sexual é que sexo, autoconhecimento e autoestima caminham lado a lado. Dessa forma, não importa o quanto você esteja apaixonada ou envolvida sexualmente com alguém, se sua autoestima estiver para baixo, certamente a experiência não será tão boa. E, mesmo que pareça clichê, um dos melhores caminhos para dar um up na autoestima é se conhecendo, tanto emocionalmente quanto fisicamente. É preciso conhecer o nosso corpo e viver o processo de descobertas em busca daquilo que te dá mais prazer. Você pode esclarecer que é a primeira vez que você tem relações sexuais e durante o sexo ir sinalizando o que não está agradável, se alguma coisa está te machucando e até o que está prazeroso. Nada de sentir vergonha, ok? Afinal, as pessoas envolvidas precisam estar confortáveis e sentir prazer.
Sexo seguro = camisinha sempre!
Antes mesmo de iniciar a vida sexual, certamente você já deve ter ouvido de alguém a importância de usar camisinha em qualquer relação sexual. Mas é sempre bom lembrar que as razões vão além de evitar uma gravidez indesejada. Sexo seguro também é uma maneira de reduzir os riscos e a exposição às DSTs. De acordo com os especialistas, a camisinha é o único método contraceptivo capaz de prevenir doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, é recomendado que ela seja usada em todas as relações, mesmo que a mulher já faço uso de outro método, como a pílula anticoncepcional. Afinal, são métodos distintos. A pílula anticoncepcional não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, apenas previne a gravidez indesejada. Converse com ele antes sobre isso, cheguem em um acordo sobre camisinha feminina ou masculina e não abra mão de usar camisinha em todas as relações sexuais.
DSTs: quais posso obter durante o sexo?
Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, grande parte das DSTs podem ser transmitidas através do contato íntimo, mesmo que não haja penetração. Por isso, para quem iniciou a vida sexual, algumas recomendações precisam ser seguidas nesse momento para preservar sua saúde e bem-estar.
Mas, além disso, você sabe quais são as DSTs obtidas durante o sexo mais comuns entre as mulheres? HPV, tricomoníase, herpes genital e sífilis são algumas delas. A primeira é um vírus que se manifesta na pele e na mucosa, enquanto a segunda é causada por um protozoário e apresenta sintomas que incluem corrimento vaginal com mau cheiro e cor, dor ao urinar e coceira vulvar.
Já a herpes genital, é uma infecção sexualmente transmissível que provoca bolhas e úlceras recorrentes nas áreas genitais. Por fim, a sífilis traz fases distintas com sintomas específicos (sífilis primária, secundária e terciária) que é intercalada por períodos ocultos. Por isso, ela é conhecida por ser um mal silencioso e requer bastante cuidado.
Ou seja, mais uma vez vamos relembrar que sexo seguro é sempre com camisinha!
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