Qual é a diferença entre DIU e SIU? Entenda como funcionam os métodos contraceptivos
Qual é a diferença entre DIU e SIU? Entenda como funcionam os métodos contraceptivos
Saiba qual é a diferença entre os métodos DIU e SIU
Existem dois tipos de DIU que nós vamos explicar em seguida. Antes disso, é importante saber que ambos impedem o encontro dos espermatozóides com o óvulo e mais eficazes do que os contraceptivos orais. A grande diferença entre eles é bem simples: um é feito de cobre e não possui hormônios, enquanto o DIU hormonal, também conhecido como SIU, é feito de um material plástico e libera um hormônio chamado levonorgestrel no útero.
Segundo o ginecologista Gustavo de Paula Pereira, o mais usado atualmente é o DIU de cobre, que não contém nenhum tipo de hormônio. De acordo com o especialista, ambos são métodos de longa duração: “O DIU de cobre dura, em média, 10 anos e o SIU, 5 anos. Além disso, possuem alta eficácia anticoncepcional, não interferem nas relações sexuais, amamentação ou sequer diminuem o apetite sexual”, diz.
Para o médico, o DIU de cobre não apresenta efeitos colaterais, já que não possui hormônios: “A fertilidade retorna imediatamente após sua retirada, e também pode ser inserido imediatamente após o parto”. Quanto ao DIU hormonal (SIU), o médico destaca os seguintes benefícios: “Ele tende a diminuir o fluxo menstrual e, frequentemente, levar à amenorreia, algo desejado por muitas mulheres. Além disso pode ser usado no tratamento de metrorragia (menstruação excessiva) e dismenorreia (menstruação dolorosa)”.
Entenda como é a colocação do DIU e SIU no útero
O ginecologista explica que a inserção do DIU, independente do tipo, é feita através de exame ginecológico: “Usamos o aplicador que já acompanha o DIU, para colocá-lo dentro da cavidade uterina, através do colo”. Segundo o médico, a colocação pode ser desconfortável e um pouco dolorosa, mas tudo vai depender da reação individual da mulher. “Geralmente é bem tolerada para se inserir no próprio consultório. Em casos excepcionais ou por solicitação da mulher, pode-se inseri-lo sob anestesia, em centro cirúrgico”, explica.
Dr. Gustavo de Paula Pereira - Ginecologista
CRM: 119970 - SP



