Preventivo: 7 informações que você precisa saber sobre o exame papanicolau
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O preventivo é indicado para mulheres com vida sexual ativa e sua periodicidade varia de acordo com idade e os resultados anteriores. Quer saber mais sobre o que é preventivo, como é feito e o que esperar do procedimento? Nós reunimos as informações essenciais sobre ele.
1. O que é preventivo e como ele é feito?
O preventivo é um exame feito com a mulher deitada em posição ginecológica, ou seja, com as pernas entreabertas e apoiadas em um suporte. Durante a primeira etapa do procedimento, o médico faz uma análise da parte externa da região íntima a fim de identificar alguma lesão, infecção, inflamação ou corrimento. Em seguida, o profissional introduz com cuidado um espéculo na vagina da mulher para colher células da secreção do colo do útero e da parede do canal vaginal.
Esse material, então, é encaminhado para um laboratório, onde será analisado. A análise busca detectar a presença de microorganismos infecciosos na amostra e diagnosticar eventuais alterações na região íntima causadas pelo vírus HPV (vírus do papiloma humano).
2. O que o exame preventivo pode detectar?
O preventivo tem como finalidade analisar as células do colo uterino e identificar precocemente possíveis lesões pré-cancerígenas. Para isso, o exame busca identificar a presença do vírus HPV, que leva a formação de verrugas e tumores malignos, precursores de problemas como o câncer de colo do útero. O procedimento também ajuda a identificar outros problemas como:
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Infecções vaginais como a candidíase e a vaginose bacteriana;
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Inflamação na vulva e no canal vaginal;
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Lesões no colo do útero;
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Tumores malignos e benignos.
3. Por que devemos fazer o preventivo?
A principal função do preventivo é fazer um acompanhamento da saúde íntima feminina. Por isso é um exame fundamental na rotina de cuidados da mulher com vida sexual ativa. Além de infecções, o papanicolau é capaz de fazer um diagnóstico inicial do câncer de útero, embora não confirme o resultado sozinho. Como o próprio nome já sugere, o procedimento é voltado para a prevenção. Isso significa quando ocorre alguma alteração no preventivo, o resultado deve sempre ser confirmado a partir da realização de outros exames mais específicos.
4. Como se preparar para o exame preventivo?
As principais exigências de preparação para o exame preventivo são evitar ter relação sexual dois dias antes do procedimento e não estar menstruada. Também é importante que a mulher não tenha feito uso de cremes ou medicamentos via vaginal durante o mesmo período.
Muitas pacientes ficam inseguras com relação à depilação íntima. Nenhum exame ginecológico exige que a mulher esteja depilada. Os pelos desempenham uma função protetora na região íntima e não são nenhum empecilho para o procedimento. Fica a critério de cada pessoa se depilar ou não.
Outro cuidado antes do exame preventivo é manter uma boa higiene íntima, mas sem excessos. Algumas mulheres acabam recorrendo ao uso de duchas vaginais e chuveirinho para reforçar a limpeza da região genital. Contudo, esses hábitos provocam desequilíbrios na flora vaginal e podem interferir no resultado do exame.
5. Quantos dias depois do preventivo pode ter relação sexual?
Após o exame preventivo não existe nenhuma restrição para a prática sexual. A paciente pode voltar às atividades normais e não é necessário nenhum tipo de repouso. Em raros casos, a mulher pode perceber uma pequena mancha de sangue na calcinha ou ao se enxugar com o papel higiênico depois do exame. Isso acontece porque, às vezes, o material utilizado na coleta do material para análise pode levar ao rompimento de pequenos vasos sanguíneos na região íntima.
Ao sentir qualquer desconforto durante o sexo após a realização do exame, a mulher deve ficar atenta, pois pode indicar uma possível irritação no canal vaginal. Se o incômodo persistir por mais dias, a recomendação é retornar ao ginecologista.
6. Quando fazer o preventivo?
O preventivo é indicado para todas as mulheres que já iniciaram a vida sexual a partir dos 21 anos. Sua periodicidade varia de acordo com a idade e histórico de saúde da paciente. Mulheres entre 21 e 29 anos, precisam fazer o teste a cada dois anos. Ao completar 30 anos, a recomendação é que o preventivo passe a ser feito anualmente. No entanto, caso a paciente tenha três exames consecutivos sem nenhum resultado suspeito, ela pode diminuir a frequência e os testes podem ser feitos de três em três anos.
Caso a mulher note qualquer alteração na região, é possível antecipar a realização do preventivo. Os principais sintomas de alerta são: presença de corrimento atípico, coceira e ardência vaginal, incômodo ao urinar e dor durante a relação sexual. Nessa situação, o exame é feito independente da data de realização do anterior.
Mulheres acima dos 65 anos que não tiveram nenhum resultado anormal não precisam mais repetir o teste. Já as pacientes portadoras do vírus HIV, imunodeprimidas ou com histórico de lesões causadas pelo HPV devem continuar fazendo o exame uma vez por ano, independente da idade.
7. Exame preventivo dói?
Normalmente, o preventivo não dói, mas algumas mulheres podem sentir um pequeno desconforto. Para que isso não ocorra, procure ficar relaxada durante o exame e, se a dor seja intensa, informe ao ginecologista. O procedimento dura cerca de 5 minutos e não deve causar nenhum tipo de incômodo posterior.
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