Pouca menstruação: 7 fatores que podem contribuir para que isso aconteça
Pouca menstruação: 7 fatores que podem contribuir para que isso aconteça
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1) Estresse e ansiedade causam alterações no fluxo menstrual e na quantidade de dias menstruada
Questões emocionais ou comportamentais, como estresse, ansiedade e até depressão, são as causas mais comuns para a pouca menstruação. Isso acontece porque nessas situações o corpo aumenta a liberação de cortisol e adrenalina, dois hormônios que contribuem para o estresse e interferem também na produção de estrogênio e da progesterona, dupla fundamental para o ciclo menstrual e a menstruação. Nesse caso, a baixa produção dos hormônios sexuais acaba provocando uma diminuição do fluxo menstrual.
Para melhorar o quadro, que tal fazer atividades que aumentam o prazer e bem estar? Assim, você reduz o estresse e a ansiedade, ajuda a elevar os níveis de serotonina no organismo, estimula o estrogênio e ainda regulariza as taxas hormonais do ciclo menstrual.
Além de diminuir o fluxo da menstruação, o estresse também pode causar ciclos anovulatórios, ou seja, quando não ocorre a ovulação e nem período fértil. Sem a liberação do óvulo, o corpo produz um baixo crescimento do endométrio e por isso, a menstruação acaba tendo um fluxo bem menor que o normal.
2) A chegada da menopausa e adolescência são marcadas por irregularidades no ciclo menstrual
A pouca menstruação pode acontecer em qualquer idade, mas é muito mais comum na adolescência, principalmente nos primeiros ciclos. Nos dois primeiros anos após a primeira menstruação, a taxa hormonal da menina ainda é bem imatura e a ovulação mais imprevisível. Isso acontece porque os ovários estão começando a se acostumar com a nova rotina do organismo. Por isso, os ciclos são mais irregulares, períodos menstruais são mais curtos e com fluxo fraco. A mesma coisa acontece no período que precede a menopausa, conhecido como climatério. Nesse caso, a diminuição da produção de estrogênio acontece gradativamente, e mais uma vez, o fluxo menstrual começa a reduzir até parar de vez. Em ambas situações, não há muito o que fazer, apenas esperar que o corpo regularize normalmente. No entanto, se o quadro continuar por muito mais tempo após a menarca, o ideal é se consultar com um ginecologista para entender o que pode estar acontecendo.
3) Alterações de peso repentinas podem diminuir o fluxo menstrual
Tanto a perda quanto o ganho de peso são fatores que podem afetar o fluxo e o ciclo menstrual. Isso porque a gordura corporal influencia a produção de estrogênio, principalmente quando a alteração de peso acontece de forma repentina. Mulheres com peso baixo costumam ter o colesterol mais baixo e, como consequência, produzem menos estrogênio. Com isso, o endométrio fica bem mais fino e o sangue menstrual vem em pouca quantidade. Já as mulheres com peso acima do ideal costumam ter ciclos mais irregulares e problemas na ovulação, levando a fluxos mais leves e de menor duração.
4) Exercícios físicos intensos aumentam a produção de prolactina e adrenalina, hormônios que diminuem a produção de estrogênio
Geralmente, mulheres que praticam exercícios físicos de forma intensa e atletas têm o fluxos menstruais mais fracos. Isso é explicado pelo fato da energia gasta nessas atividades causar um desequilíbrio na liberação dos hormônios estimuladores dos ovários: FSH e LH. Assim, o organismo deixa de produzir o estrogênio e a progesterona, causando alterações menstruais. Esse baixo nível de estrogênio faz com que o útero não consiga criar um revestimento tão espesso, causando uma menstruação mais fraca.
Outra explicação para a diminuição do fluxo é que a queima da gordura corporal, além de diminuir o colesterol, aumenta a prolactina, hormônio responsável pela produção de leite materno e que ocasiona falhas na menstruação.
5) Síndrome de Ovários Policísticos afeta a ovulação e causa irregularidades na menstruação
Pouca menstruação e ciclos irregulares podem ser sinal da Síndrome de Ovários Policísticos. O problema é causado por um desequilíbrio dos níveis hormonais, que levam a formação de cistos nos ovários, fazendo com eles aumentem de tamanho. Ela também causa um aumento de produção de testosterona que pode desregular a produção dos óvulos e a sua liberação no período ovulatório. Por isso, é importante informar ao ginecologista qualquer alteração no fluxo menstrual.
6) Hipertireoidismo leva a um aceleramento no metabolismo e maior perda de peso
Assim como a síndrome do ovário policístico, o hipertireoidismo também é causado por um um distúrbio endócrino, em que o corpo produz os hormônios da tireoide em altas quantidades. Mesmo não sendo uma causa comum, mulheres que têm problemas na tireoide podem ter o fluxo menstrual fraco como um dos sintomas da doença. Isso acontece porque os hormônios da tireoide são responsáveis pelo aumento do metabolismo. Sendo assim, quando estão com as taxas elevadas, o corpo gasta muito mais energia que o normal. É por isso que a paciente costuma perder peso com facilidade pode ter uma sensação constante de ansiedade. Como já falamos, as duas situações podem afetar o ciclo menstrual.
7) Pouca menstruação, quando acontece de repente e dura por mais tempo, é um sinal de alerta
A menstruação fraca é mais comum nas mulheres que tomam anticoncepcional, já que não ovulam e, na maioria dos casos, não indica nenhum grande problema ginecológico. Mesmo assim, a menstruação fraca precisa ser acompanhada com atenção, principalmente quando a mulher sente uma mudança em comparação com os ciclos anteriores ou quando o período menstrual dura menos de três dias. Também é importante ficar atenta com os escapes entre uma menstruação e outra. Já as mulheres que sempre tiveram fluxo leve, não precisam se preocupar. A menstruação não segue um padrão e pode variar de quantidade de uma pessoa para outra.
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