Pólipo no útero: como identificar e tratar?
Pólipo no útero: como identificar e tratar?
Pólipo uterino: saiba como identificar o problema causado por alterações hormonais
“O pólipo é uma formação nodular benigna que cresce dentro do útero e que na maioria das vezes é assintomático, mas pode gerar irregularidade menstrual, fluxo excessivo e sangramento fora do período”, explica a médica. Em alguns casos, a mulher também pode sentir dor nos dias da menstruação confundidas com a cólica e perceber sangramentos vaginais após ter relações sexuais. Ao identificar os sintomas parecidos com os que falamos acima, procure seu ginecologista para relatar as alterações. Ele deve solicitar uma ultrassonografia pélvica para diagnosticar o problema e, em seguida, orientá-la sobre as opções de tratamento.
Os pólipos uterinos são mais comuns em mulheres que estão perto de entrar na menopausa, porém, mulheres com síndrome de ovários policísticos ou que fazem uso de pílula anticoncepcional com estrogênio estão mais propensas a desenvolver o problema.
Qual é o risco para a mulher se ela demorar a descobrir o problema?
“Qualquer pólipo deve ser retirado para que seja mandado para análise, para termos certeza de que é realmente um pólipo”, diz a ginecologista. Segundo Carolina, em vias gerais o surgimento de pólipos uterinos não provoca nenhum mal, mas, dependendo da espessura e do local em que ele estiver pode causar dificuldade para a paciente engravidar, se esse for o desejo dela.
Pólipo cervical e endometrial: qual é a diferença e qual oferece maior risco para a mulher?
De acordo com a médica, o pólipo cervical vem das glândulas do colo do útero e o pólipo endometrial vem da cavidade do útero, que é revestida pelo endométrio. “Todos devem ser retirados e mandados para análise, mas o risco de ambos é igual e baixo”, afirma Carolina.
O tratamento pode ser feito com progesterona ou com cirurgia para retirada dos pólipos
O tratamento adequado será indicado após o médico avaliar seus exames. Nos casos mais simples, o ginecologista pode receitar medicamentos de progesterona para reduzir pólipo até que ele suma sozinho. No entanto, dependendo do tamanho e das necessidades da paciente, pode ser necessário passar por um procedimento cirúrgico para remover o excesso de tecido. Em casos mais graves e com risco de desenvolver câncer do colo do útero pode ser recomendado a retirada total do útero da paciente. Como cada caso é avaliado individualmente, converse sempre com seu ginecologista antes e saiba qual é o melhor caminho a seguir para um tratamento de sucesso.



