Pílula combinada: saiba mais sobre seus benefícios e quem deve usá-la
Pílula combinada: saiba mais sobre seus benefícios e quem deve usá-la
Qual a diferença entre pílulas combinadas e as convencionais?
Nenhuma. Chamar a pílula anticoncepcional de “combinada” é apenas usar sinônimos! Esse tipo de contraceptivo combina dois hormônios femininos. “É quando encontramos em sua composição estrogênio e progesterona”, comenta o ginecologista. A principal diferença delas está na dosagem. Existe um tipo que apresenta a mesma quantidade hormonal para cada um, chamada de monofásica. Outro modelo é a bi ou trifásica, em que as quantidades podem variar, tendo mais progesterona do que estrogênio. A melhor pessoa para indicar qual o melhor método é o seu ginecologista. Então, certifique-se de ir à consulta para tirar suas dúvidas ;)
Existem também as minipílulas. Diferente das outras, essa não é combinada e trabalha apenas com um dos hormônios: a progesterona. Na verdade, ela usa a progestina, que é a forma sintética desse hormônio. Ela funciona da mesma forma que as outras, já que precisa ser tomada diariamente. Na maioria das vezes, ela é recomendada para meninas que não conseguiram se adaptar às outras formas contraceptivas orais. Como as outras, seu uso só pode ser feito a partir da indicação médica.
Quais são os benefícios da pílula?
A pílula anticoncepcional é, antes de tudo, um método contraceptivo, sendo seu primeiro benefício o de evitar uma gravidez indesejada (mas lembre-se também do uso da camisinha para impedir o contágio de doenças sexualmente transmissíveis). Além disso, a pílula regula o ciclo menstrual, diminui as cólicas, ameniza os sintomas da TPM e ajuda no combate à acne. “Menor índice de escape e menor perda de libido”, acrescenta o médico.
A pílula combinada não é indicada para todas
Apesar dos benefícios, nem todas as meninas podem usar a pílula combinada. “Tabagistas (fumantes), mulheres com idade superior a 40 anos, pacientes que têm varizes, que tiveram derrame, trombose ou infarto”, diz o ginecologista. Acontece que, na maioria desses exemplos, as mulheres têm certa restrição a um aumento de estrogênio. Além disso, o uso hormonal, sem a prescrição e o acompanhamento médico, também pode apresentar alguns riscos como o desenvolvimento de um câncer de mama ou do endométrio.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dr. Luis Renato Mancini de Castro - ginecologista do Instituto EndoVitta
CRM: 97755



