O que pode ser a ardência na vagina e como tratar?
O que pode ser a ardência na vagina e como tratar?
O que pode provocar a ardência na vagina?
De acordo com o médico, a ardência está, muitas vezes, associada a coceira vaginal ou vulvar. As causas do quadro são diversas, podendo ser desde infecção, alergia, lesão por atrito até alterações hormonais. “Entre as infecções, a mais comum é a candidíase, causada por um fungo chamado Cândida”, explica ele. Nesses casos, é comum a paciente apresentar coceira e corrimento espesso, como um leite talhado.
“Outra infecção comum que provoca ardência intensa na vagina e na vulva é herpes genital”, cita Dr. Rogério. Devido à contração do vírus, podem aparecer as pequenas bolhinhas dolorosas que, se rompem, também ardem. E ainda, infecções como gonorréia e triconomoníase podem ter a ardência como um sintoma, junto ao corrimento vaginal.
A sensação de ardência na vagina pode ser infecção urinária
Assim como orienta o profissional, o importante é procurar logo um ginecologista para definir qual é o problema e como tratá-lo. “Além dos problemas citados, alterações em outros órgãos podem confundir com ardência na vagina, é o caso de infecções urinárias”, ressalta o especialista. O quadro é caracterizado pela ardência ao urinar e também a vontade frequente de ir ao banheiro, mesmo que a bexiga não esteja cheia. Outra possibilidade é a infecção intestinal, que pode causar coceira na região anal e vaginal.
Veja como tratar a ardência vaginal
Como foi comentado acima, o problema de ardência pode ser causado por diferentes problemas. Dessa maneira, o tratamento vai depender do real provocador do incômodo. “ Se for infecção, medicamentos (orais ou creme) devem ser usados de acordo com cada caso (antivirais, antibióticos ou antifúngicos)”, indica ele. Já para as alergias, é importante descobrir qual item está provocando e evitar o contato. Para os desequilíbrios hormonais, os medicamentos ideais são os mais indicados, via oral ou creme local. A dica para ficar longe da ardência, assim como comentou o médico, é manter a higiene íntima adequada e ter as consultas regulares ao ginecologista.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dr. Rogério Leão - Ginecologista e Obstetra do IPGO (Inst. Paulista de Ginecologia e Obstetrícia) e Médico Assistente na área de Ginecologia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM/ UNICAMP)
CRM: 104.152



