O que é TPM: causa, sintomas, tratamentos e dicas para lidar com essa fase
O que é TPM: causa, sintomas, tratamentos e dicas para lidar com essa fase
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O que causa a TPM
A TPM é um processo natural que ocorre depois da ovulação, quando não houve fecundação do óvulo e, consequentemente, não haverá gravidez. Sua chegada indica que a menstruação está a caminho. Este conjunto de sensações tem como principal causa a queda hormonal do estrogênio e da progesterona, que acontece nos dias que antecedem a menstruação e que afeta o sistema nervoso central. De acordo com estudos, existe uma relação entre os hormônios sexuais da mulher (progesterona e estrogênio) com a substâncias naturais ligadas ao prazer (endorfina) e neurotransmissores (serotonina).
Sintomas da TPM
Os principais sintomas da TPM são: mudanças de humor, irritabilidade, retenção hídrica e inchaço, cólica, acne no rosto e fadiga. No entanto, pesquisadores afirmam existir mais de 150 efeitos ocasionados pela alteração hormonal no corpo feminino neste período. Por isso, alguns profissionais da área preferem classificar a Tensão Pré-Menstrual em conjuntos de sintomas. Veja abaixo quais são eles:
Tpm tipo A:
- Irritabilidade;
- Alteração de humor;
- Ansiedade;
- Insônia;
Tpm tipo C:
- Cefaléia (dor de cabeça);
- Compulsão alimentar;
Tpm tipo D:
- Tristeza;
- Baixa autoestima;
- Dificuldade de concentração;
- Sentimentos confusos;
Tpm tipo H:
- Retenção de líquidos;
- Inchaço nas extremidades (mãos e pés);
- Ganho de peso;
- Mamas sensibilizadas;
Tpm tipo O:
- Acne;
- Intestino desregulado;
- Cólicas;
- Dor nas pernas.
Tratamentos e cuidados para amenizar os efeitos da TPM
Diversos fatores tornam algumas mulheres mais propensas a sentir os efeitos da TPM. Alguns deles são: histórico familiar de TPM severa, sedentarismo, problemas de saúde mental como ansiedade e depressão, deficiência de cálcio e magnésio e ingestão frequente de bebidas com cafeína. Quando os sintomas são severos e atrapalham a rotina da mulher é recomendado buscar tratamento para amenizar os efeitos. Veja algumas opções:
1) Pílula anticoncepcional
A TPM está ligada à ovulação e o anticoncepcional, por sua vez, bloqueia o processo ovulatório para impedir a gravidez. Ao começar a tomar a pílula anticoncepcional com orientação ginecológica é possível amenizar os efeitos provocados pela TPM. Consulte um ginecologista para receber orientação de qual pílula comprar e como usar corretamente.
2) Mudanças alimentares
Para aliviar a compulsão alimentar por doces e carboidratos no geral, além das dores de cabeça, recomenda-se fazer escolhas melhores na alimentação. Uma dieta rica em ômega 3, presente no peixe e outros frutos do mar, pode ajudar a amenizar o desejo por carboidratos e doces. Reduzir o consumo de alimentos com excesso de sódio e beber mais água que o comum também vai ajudar a diminuir a retenção de líquido e o inchaço. A consulta com um endocrinologista é fundamental para averiguar a necessidade desta dieta antes de buscar ajuda nutricional.
3) Exercícios físicos
A prática rotineira de esportes ou outras atividades físicas estimulam a produção de substâncias responsáveis pelo prazer e bem-estar, como a endorfina e serotonina, trazendo relaxamento físico e mental, além de reduzir o estresse, cólicas menstruais e dores. O acompanhamento de um profissional da área é recomendado para evitar lesões musculares.
Quando buscar ajuda médica
Para algumas mulheres, os sintomas físicos e emocionais da TPM tornam-se um problema quando começam a afetar suas atividades de rotina, como ir ao trabalho, estudar, abrir mão de atividades físicas ou mesmo sair de casa. Nesses casos é recomendado buscar ajuda médica para encontrar formas de tratar os fenômenos que estão atrapalhando a paciente. Dessa forma, espera-se que eles possam ser amenizados e ela volte a ter qualidade de vida durante o período menstrual.
O que é TDPM: saiba mais sobre o transtorno disfórico pré-menstrual
Para algumas mulheres, os sintomas da TPM se apresentam de forma mais severa. Esse distúrbio é conhecido como TDPM (transtorno disfórico pré-menstrual) e manifesta depressão, ansiedade e pouco interesse nas atividades diárias. Em comparação com a TPM, o transtorno disfórico é mais grave e raro, portanto, pode ser um diagnóstico mais difícil de realizar. Mulheres com histórico de problemas de saúde mental estão mais propensas a desenvolver. O acompanhamento médico e possivelmente psiquiátrico é fundamental para controlar esta condição e ajudar a prevenir ações perturbadoras para a paciente.
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