Mudança de hábitos pode ser a principal prevenção de muitas doenças vaginais. Veja dicas!
Mudança de hábitos pode ser a principal prevenção de muitas doenças vaginais. Veja dicas!
O que pode causar doenças vaginais
Germes e fungos utilizam a vagina como porta de entrada para desenvolvimento de doenças. Entre elas, existem casos comuns e raros. “Candida sp., Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis, Neisseria gonorreae, Clamydia tracomatis, Ureaplasma urealiticum, Mycoplasma hominis e o vírus do HPV”, lista Marcos. Esses agentes podem causar a candidíase, vaginose, tricomoníase, gonorreia, clamídia, doenças inflamatórias pélvicas e infecções.
A maioria dessas doenças é resultada de alguma doença sexualmente transmissível. As DSTs são complicações graves e contagiosas que podem ser passadas por meio de relações sexuais, ou seja, o contato das regiões íntimas com qualquer objeto ou pessoa contaminados.
Como prevenir doenças sexualmente transmissíveis
A prevenção das DSTs envolve mudanças maiores no comportamento. “Em mulheres solteiras, a prevenção se dá pelo comportamento sexual adequado, como uso de preservativos em todas as relações sexuais. O número de parceiros sexuais também é determinante no risco de adquirir uma doença sexualmente transmissível”, comenta o especialista. Além dessas, fazer exames e tomar vacinas, como da hepatite B e da HPV, também são dicas eficientes.
Mudando de hábitos que fazem a diferença na saúde vaginal
Diferente das DSTs, as doenças fúngicas podem surgir sem que haja o contato com objetos ou pessoas infectadas. “A vagina pode conter a Cândia e a Gardnerella em pequena quantidade sem causar sintomas, entretanto, uma redução da quantidade de lactobacilos acidófilos pode alterar o pH da vagina e torná-la mais vulnerável ao desenvolvimento de vaginose e candidíase”, explica ele.
Para evitar que tal redução aconteça, as mulheres têm um importante papel na mudança de pequenos hábitos. Os cuidados podem começar durante a higiene, trocando o sabonete em barra por um líquido, pois este tem o pH mais próximo da vagina. Outras dicas são evitar o uso de roupas justas ou molhadas por longos períodos. Por fim, invista mais em calcinhas de algodão para permitir que a área seja melhor ventilada, já que o abafamento dessa região também pode ser um facilitador de infecções e alergias. Todos esses cuidados evitam a proliferação de germes e fungos indesejados.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dr. Marcos Wengrover Rosa, MD, PhD.
Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Moinhos de Vento
CRM: 12346



