Inflamação pélvica: aprenda o que é, as causas e como tratar
Inflamação pélvica: aprenda o que é, as causas e como tratar
É uma doença sexualmente transmissível
Como uma grande parte das doenças que acomete a área genital, a inflamação pélvica tem o contágio por meio de relações sexuais. A causa pode ser variada, mas envolve principalmente o sexo desprotegido ou a contaminação por agulhas. A DIP também pode aparecer como um desenvolvimento de alguma outra DST que não foi inteiramente tratada, como a gonorreia e a clamídia.
Existe também o contágio por fatores atípicos, como inserir o dispositivo intrauterino (DIU), passar por algum aborto ou parto. Isso acontece devido ao aumento de bactérias na área vaginal. Depois de proliferadas, elas podem se desenvolver para um quadro maior, como o da DIP.
Descubra se você se enquadra dentro dos fatores de risco
Hábitos e costumes, às vezes, podem definir quais as chances de contrair a doença. Como em muitas outras complicações da DST, existem fatores de riscos, principalmente os voltados para o estilo de vida da paciente. “Vida sexual ativa, múltiplos parceiros, inserção de dispositivo intra-uterino (DIU) há menos de 20 dias e história pregressa de DIP são alguns deles”, comenta Renata. É importante entender essas questões, já que não se enquadrar nelas é também uma forma de prevenção.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da doença inflamatória pélvica são variados. O primeiro é um certo incômodo na parte inferior abdominal. Em seguida, a DIP pode evoluir e apresentar sintomas mais complexos. “Dor na relação sexual, acompanhados de febre, corrimento vaginal mucopurulento, sangramento fora de época, sangramento após o ato sexual e dor para urinar”, lista a especialista. Em casos mais sérios, pode precisar de internação.
O tratamento da inflamação pélvica envolve o uso de antibióticos
O tratamento deve ser feito assim que possível. Dra. Renata explica como é essencial que a mulher, ao sentir os primeiros sintomas, procure um ginecologista para investigar as possíveis causas. “A precocidade das medidas terapêuticas é importante na prevenção de sequelas de longo prazo”, explica ela. A especialista ainda comenta que o tratamento é bem fácil e envolve o uso de antibióticos de amplo espectro. Mas tudo só pode ser indicado depois da consulta médica. Não deixe de se visitar os profissionais, já que a inflamação pode desenvolver outros problemas de saúde.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dra. Renata de Camargo Menezes - Ginecologista, Obstetra, Diretora da Clínica Engravide e especialista em Reprodução Humana
CRM: 99227



