HPV tem cura? 5 coisas que você precisa saber sobre a DST
HPV tem cura? 5 coisas que você precisa saber sobre a DST
HPV tem cura
De acordo com a ginecologista, é possível eliminar o vírus do corpo com o acompanhamento e tratamento correto, mas o paciente pode se contaminar novamente ao ter contato com secreções de algum portador do vírus e ter nova infecção. O tratamento depende do tipo de infecção e do tipo de vírus.
Existem mais de 200 subtipos de HPV
Já ouviu falar que existem mais de 200 subtipos de HPV? Segundo a médica, eles são divididos em dois grandes grupos: oncogênicos (aqueles que podem causar câncer) e os não oncogênicos (que causam verrugas genitais). Dentre estes, cerca de 40 infectam a região genital de homens e mulheres. O tratamento, então, pode variar desde o simples acompanhamento com exames periódicos e cauterização das feridas até procedimentos cirúrgicos. O que vai definir a forma correta de tratar é o diagnóstico do tipo da infecção.
O HPV pode ser transmitido com penetração ou não
De acordo com a profissional, o HPV é um vírus de contato, logo, o simples contato dos órgãos genitais ou com objetos contaminados, independente da penetração, já poderia transmitir o vírus. “Porém, a maior quantidade de vírus, especialmente para o colo do útero se dá através da penetração sem preservativo”, diz Bárbara. Usar camisinha em todas as relações sexuais com parceiros diferentes é a melhor forma de prevenção.
Existe vacina contra HPV
Usar o preservativo em todas as relações sexuais e fazer exames de rotina são boas medidas para prevenir o HPV. Além disso, também existe uma vacina para se proteger da doença. “Hoje já temos disponíveis a vacina quadrivalente que protege contra os dois principais HPVs do grupo oncogênico e os dois principais não-oncogênicos”, conta a especialista.
Papanicolau é o exame que ajuda na prevenção
O papanicolau, também conhecido como preventivo, é o exame recomendado por ginecologistas para analisar as células do colo do útero e identificar alterações antecipadamente, o que ajuda no tratamento do problema em estágio inicial.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dra. Bárbara Murayama - Ginecologista
CRM: 112527



