HPV: 9 informações que você precisa saber sobre a DST
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1) HPV tem causas além do contato sexual
Embora o contágio do HPV seja normalmente associado ao contato sexual (durante a penetração, oral-genital ou manual-genital), há também outras causas para a transmissão. A propagação do vírus também pode acontecer pelo simples contato com a mão, pele, objetos, toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário contaminado. Esses casos, porém, são mais raros.
2) Existem mais de 200 tipos de HPV
O HPV pode ter diversas variações em seu código e, por isso, existem mais de 200 tipos da DST. Alguns tipos podem apresentar os sintomas comuns, como verrugas e lesões, enquanto outros podem ser completamente assintomáticos. Apenas um exame feito pelo profissional é capaz de diagnosticar qual tipo de HPV o paciente apresenta.
3) HPV pode provocar lesões e verrugas
Os principais sintomas de HPV são as lesões e verrugas. Elas podem acometer a boca, cordas vocais, o ânus, vulva, vagina e também o útero. Normalmente, esses incômodos surgem como uma massinha branca ou castanha que provoca coceira e irritação. Apesar disso, a maioria dos tipos de HPV não apresenta manifestação clínica alguma (sintomas como febre ou coceira), dificultando o diagnóstico da patologia.
4) É possível ter HPV e eliminá-lo naturalmente
Estima-se que, na maioria dos casos, o HPV pode ser eliminada espontaneamente com as defesas imunológicas do organismo. Após 1 ou 2 anos depois do primeiro contato com a doença, os mecanismos de defesa do corpo naturalmente são capazes de destruir o vírus. Por isso, muitas pessoas podem ter tido HPV, não demonstrado nenhum sintoma e naturalmente ter eliminado o quadro.
5) 14 tipos de HPV podem ser precursoras de câncer
Dentre os muitos tipos de HPV, alguns merecem maior atenção. 14 deles provocam lesões precursoras de câncer, como o de colo de útero, garganta ou ânus. Por volta de 70% dessas lesões representam os tipos 16 e 18, ou seja, os tipos mais comuns que podem provocar o câncer. Enquanto isso, o HPV 31, 33, 45 e outros não tão comuns são responsáveis pelos casos restantes. É importante lembrar, no entanto, que a maioria dos casos de HPV não é cancerígena e pode ter a presença do vírus eliminada naturalmente.
6) O diagnóstico do HPV pode ser feito com o preventivo ginecológico
Como o HPV pode não apresentar sintoma algum, o seu diagnóstico normalmente é feito durante exames de rotina, como é o caso do preventivo, colposcopia, vulvoscopia, ou anuscopia. Esses exames identificam a lesão para, posteriormente, um especialista retirar parte dela e analisar o DNA do vírus. Depois disso, pode-se fazer testes específicos para identificar o tipo de HPV e se o quadro é oncogênico, ou seja, se pode evoluir para um câncer. Por isso, não se esqueça de manter as consultas com o ginecologista em dia para fazer o preventivo, pelo menos, uma vez ao ano.
7) A camisinha barra entre 70% e 80% do HPV
A camisinha é a principal prevenção de qualquer DST. No caso do HPV, ela é capaz de barrar entre 70% e 80% das transmissões. O principal problema da patologia é que ela pode ser transmitida sem que aconteça a penetração. E, portanto, o contato com a área genital contaminada, como o sexo oral, por exemplo, já é o suficiente para que o contágio aconteça.
8) Prevenção do HPV: mantenha as vacinas e consultas médicas em dia
Além da camisinha masculina ou feminina, a vacina para HPV é também forma bem eficaz de prevenir o quadro. Hoje já existem 2 vacinas para a proteção: a quadrivalente, que protege contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 e a bivalente, contra 16 e 18. Além disso, manter-se atualizado com as suas consultas médicas é também muito importante. Como o preventivo é um dos exames que ajuda no diagnóstico do HPV, visitar anualmente o ginecologista se torna uma forma de prevenção.
9) HPV não tem cura imediata, mas seus sintomas sim
O HPV ainda não tem uma cura imediata. A eliminação completa do vírus é um trabalho do sistema imunológico e pode demorar alguns anos - mas isso não elimina a importância de visitar um profissional para acompanhar o caso. Entretanto, os sintomas podem ser facilmente revertidos. Para isso, recomenda-se o uso de pomadas e cremes específicos, a cauterização da lesão a laser e também o uso de medicamentos. Para um tratamento adequado, não se esqueça de consultar um profissional.
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