Hormônios FSH e LH: o que são e como eles agem durante o ciclo menstrual

O FSH e LH são responsáveis pelo controle e produção do estrogênio e progesterona

O ciclo menstrual é todo controlado pela atuação de quatro hormônios principais: estrogênio, progesterona, LH e FSH. Ao contrário dos dois primeiros, o LH e FSH não são produzidos pelos ovários, mas pela hipófise. Aliás, a atuação desses dois hormônios é que determina o bom funcionamento dos ovários, já que ambos estão diretamente ligados à produção e liberação dos óvulos. 

O FSH controla o desenvolvimento e a maturação dos óvulos estimulando a secreção de estrogênio. Já o LH é responsável pela produção de progesterona e pela a ovulação. 

As taxas de FSH e LH variam de acordo com a fase do ciclo 

No ciclo menstrual, a fase em que a mulher tem maior produção de FSH e LH é a ovulatória. Isso não é por acaso, pois é por causa desses dois hormônios que ela acontece. Quando a mulher está menstruada, as taxas dos hormônios sexuais femininos estão muito baixas e só aumentam quando o FSH começa a promover o crescimento do folículo ovulatório. Com isso, a produção de estrogênio aumenta. Junto com o estrogênio, os níveis de LH também crescem e começam a estimular o rompimento da parede do ovário e liberação do óvulo. 

Após a liberação do óvulo, os níveis de progesterona alcançam seu pico e o LH começa a agir na manutenção do corpo lúteo, preparando o organismo para uma possível gravidez. Quando a fecundação não acontece, o óvulo é expulso e o corpo lúteo se degenera. Como consequência, os níveis de estrogênio e progesterona caem bastante e o útero começa a descamar, processo que conhecemos como menstruação. 

Baixas taxas de FSH e LH podem significar problemas de infertilidade 

O FSH e o LH são produzidos tanto nos homens quanto nas mulheres e a baixa produção podem significar problemas de fertilidade. Isso acontece porque os dois estão diretamente ligados com a produção de óvulos e espermatozóides. É possível conferir as taxas de FSH e LH a partir de um exame de sangue, que pode detectar não só problemas de fertilidade, mas também a causa de menstruação irregular, síndrome do ovário policístico ou a presença de cistos.