Higiene íntima sem tabu para mulheres. Saiba o que fazer!
Higiene íntima sem tabu para mulheres. Saiba o que fazer!
A verdade é que a fazer a higiene íntima é uma tarefa mais simples do que se imagina. O primeiro passo é saber os produtos certos para utilizar durante a limpeza e quais devem ficar de fora. Também é importante saber exatamente quais áreas a higiene deve se concentrar. Esse ponto é importante pois ajuda a evitar possíveis excessos, já que eles mais prejudicam a saúde íntima do que ajudam. Saiba como fazer a higiene íntima feminina corretamente e quais os cuidados necessários.
Dica 1) A higiene íntima deve ser feita apenas com água e sabonete íntimo
A higiene íntima deve ser feita pelo menos uma vez ao dia com água e sabonete íntimo líquido. A limpeza deve ser concentrada somente na região da vulva, que inclui o monte de vênus, clitóris e os grandes e pequenos lábios, além da virilha, períneo e ânus. Não é preciso fazer a limpeza dentro do canal vaginal. A água e o sabonete íntimo podem alterar o nível de acidez do pH da vagina, enfraquecendo a proteção natural e facilitando a proliferação de micro-organismos nocivos, tornando a área mais vulnerável a infecções como a candidíase.
Ao fazer a higiene, não é necessário utilizar itens como esponja, lenço ou cotonete, você pode limpar a área com os próprios dedos. Assim não há risco de causar uma irritação ou alergia. Só certifique-se de que suas mãos estejam limpas e sem resquício do sabonete corporal. Dê uma atenção especial em áreas como clitóris e os lábios vaginais, pois elas são as que mais concentram esmegma, um resíduo esbranquiçado formado pelo acúmulo de células epiteliais e gordura produzida pelas glândulas da região genital.
A limpeza da região íntima precisa ser feita com movimentos suaves tanto na vulva como no ânus. Aliás, faça a lavagem nas duas áreas em momentos separados. Higienize uma primeiro, lave as mãos e só depois comece a limpar a outra. Essa prática impede o contato do material retal com o genital.
Ao sair do banho, seque a região íntima com uma toalha delicadamente e só vista a calcinha quando estiver totalmente seca. Áreas úmidas e abafadas são o ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias.
Dica 2) Higiene íntima durante a menstruação exige atenção com resquícios de fluxo menstrual na vulva
A higiene íntima durante a menstruação não é muito diferente da feita nos dias fora do período menstrual. Você só precisa ter uma atenção maior em remover todos os resíduos de sangue acumulados na vulva, especialmente em áreas mais escondidas como as dobrinhas. O uso do sabonete íntimo não deve ser exagerado, pois o produto em excesso pode retirar parte da oleosidade natural da região da vulva, deixando-a ressecada.
Outro cuidado importante com a higiene íntima feminina é a frequência da troca do absorvente. O ideal é trocar o item de higiene a cada 4 horas, mas isso pode depender da intensidade do seu fluxo menstrual. O uso prolongado do mesmo absorvente pode causar odor e abafamento da região, além de favorecer infecções vaginais e alergias.
Dica 3) Uso de ducha vaginal e chuveirinho durante higiene íntima provoca desequilíbrio do pH vaginal
A limpeza da região íntima não deve ser feita na área interna para não provocar desequilíbrios no ambiente natural da vagina. Por isso, itens como ducha vaginal e chuveirinho não são indicados como forma de higienização. Os jatos de água enfraquecem a população de lactobacilos, bactérias benéficas que constituem a chamada flora vaginal e atuam como uma barreira de proteção da região íntima. Esse contexto aumenta as chances da presença de infecções como a candidíase e a vaginose bacteriana, que podem manifestar sintomas como corrimento, coceira e odor vaginal.
O exagero na hora da higienização íntima está muito associado a cultura de que a vagina precisa ser o mais cheirosa possível, livre da presença de secreções ou pelos. A questão é que região íntima possui um cheiro característico originário das secreções liberadas pelo canal vaginal somadas à transpiração. Por isso, muitas mulheres se veem obrigadas a exagerar na limpeza para corresponder a um padrão inexistente e que não corresponde a uma vagina saudável. É importante entender que a região íntima feminina tem um odor característico, e isso não significa que há algo errado. O problema é quando ela adquire um odor forte, desagradável e facilmente perceptível, que persiste mesmo após a lavagem. Nesse caso, a recomendação é procurar um ginecologista para que descobrir a causa e iniciar o tratamento adequado.
Dica 4) Higiene íntima após o sexo e uso de camisinha reduz riscos de infecção vaginal
A higiene íntima após o sexo também é um cuidado muito importante. A prática reduz os riscos de infecções, além de ajuda a eliminar resquícios de sêmen e lubrificante que possam ter ficado na vulva. A limpeza deve ser feita apenas com água e sabonete íntimo, como se fosse feita no banho. Outra recomendação é sempre urinar depois da relação sexual, pois isso ajuda a limpar a uretra e eliminar possíveis microorganismos provenientes do ânus e da vagina, reduzindo os riscos de infecção urinária.
É importante reforçar que a higiene íntima não previne contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis. Por isso, é essencial usar o preservativo em todas as relação sexuais. O sexo protegido também é um hábito higiênico que ajuda a manter a saúde da região íntima em dia.
PRODUTOS Relacionados



