Ficar muitas horas com o biquíni molhado: saiba o perigo desse hábito para sua saúde íntima
Ficar muitas horas com o biquíni molhado: saiba o perigo desse hábito para sua saúde íntima
É preciso mudar os cuidados com a região íntima durante o verão?
Assim como ressalta a médica, durante o verão os cuidados com a região íntima não variam tanto. No entanto, é preciso ficar atenta à praia e piscina. “O calor favorece o aparecimento de lesões fúngicas, principalmente a famosa candidíase”. Além disso, outro cuidado é usar calcinha de algodão e larguinhas, para ajudar na ventilação dessa parte do corpo. E, para completar, é de suma importância o momento de limpeza e evitar molhar excessivamente. “A vulva deve ser higienizada com uma pequena quantidade de sabão, de preferência, com sabonete de glicerina”, indica a profissional.
É verdade que o biquíni molhado pode trazer problemas?
Apesar de ser um hábito bem comum, principalmente nas cidades litorâneas, continuar usando o biquíni molhado não é indicado. A peça úmida em contato com a região íntima pode trazer danos para a saúde. Como foi destacado acima, o uso do biquíni molhado favorece o aparecimento da candidíase. A cândida é um fungo que já está presente na vagina, porém a umidade e calor contribuem para a maior proliferação, dando origem ao quadro clínico, com corrimento e coceira. E a ginecologista ainda destaca que essa prática também pode fazer surgir outras micoses na região da vulva e do glúteo.
Confira as indicações para que isso não aconteça com você
Para fugir desses problemas e aproveitar o verão, evite ficar com a peça molhada por muito tempo após sair da água. “Trocar logo o biquíni por calcinha de algodão é a melhor maneira de evitar esse problema”, comenta Dra Livia. Caso você já esteja apresentando alguns dos sintomas, procure o ginecologista para solucionar o incômodo. A candidíase, por exemplo, pode ser evitada ainda no início com o uso de cremes vaginais indicados pelo profissional. As mulheres que apresentam um quadro mais avançado, podem ser recomendadas a usar comprimidos orais para solucionar o problema.
Dra. Livia Migowski, ginecologista e obstetra da Perinatal
CRM: 52.90682-4



