É comum a vagina transpirar mais no verão? Confira dicas da ginecologista para cuidar da região íntima nos dias quentes
É comum a vagina transpirar mais no verão? Confira dicas da ginecologista para cuidar da região íntima nos dias quentes
1) Quais são os cuidados fundamentais para evitar doenças no verão?
Para a Dra. Bárbara Murayama, alguns cuidados são básicos e indispensáveis, como evitar ficar de biquíni molhado por muito tempo e, de preferência, usar calcinhas de algodão. “Roupas frescas, que permitam a área íntima ficar arejada”, recomenda.
2) Como deve ser a lavagem correta da vagina nos dias mais quentes?
Dois banhos por dia são suficientes para manter a higiene da região íntima. “Devemos lavar apenas por fora, que é a parte chamada de vulva. A parte interna (vagina) não precisa ser lavada várias vezes ao dia. Fique atenta a todas as dobrinhas que existem nessa parte”, indica a médica, adicionando também a importância do uso de sabonete líquido sem cor e sem perfume.
3) O hábito de passarmos muito tempo de biquíni molhado nessa época favorece o surgimento de doenças e irritações?
No verão, sair da praia ou da piscina com a roupa de banho ainda molhada e ir direto para um restaurante, por exemplo, é muito comum. Mas, acredite, esse hábito pode deixar a região úmida e abafada por horas, favorecendo a proliferação de fungos. A dica da ginecologista para se prevenir é levar uma calcinha extra ou um biquíni seco para trocar quando sair da água.
4) O suor favorece o aparecimento de doenças como a candidíase?
A candidíase é um corrimento vaginal causado por fungos, que são proliferados em regiões quentes e úmidas. Para se prevenir, a especialista recomenda usar roupas mais largas, frescas e calcinhas de algodão para a arejar a região. A doença pode ser facilmente tratada com medicamentos antifúngicos, mas algumas mulheres que têm episódios recorrentes podem precisar de tratamento prolongado para combater a infecção. Nesses casos, procure seu ginecologista!
Anotou todas as dicas? Agora você já pode curtir o verão de cabeça fresca!
Este artigo tem a contribuição da especialista:
Dra. Bárbara Murayama - Ginecologista
CRM: 112527



