Dormir pouco pode deixar a menstruação irregular. Veja a explicação de uma ginecologista
Dormir pouco pode deixar a menstruação irregular. Veja a explicação de uma ginecologista
Como dormir pouco pode afetar o organismo?
Dormir é muito bom, mas não é à toa! Entrar no sono profundo serve principalmente para restaurar nossas energias e garantir o bom funcionamento do nosso organismo. Por isso, quando dormimos pouco, tudo pode ser comprometido. “São diversos danos no organismo, como estresse, irritabilidade, perda de memória, pressão alta e até diminuição da imunidade”, lista a profissional. Quem nunca acordou de mau humor? Isso aconteceu provavelmente porque você não teve um sono de qualidade.
A menstruação pode ser afetada pelo sono escasso
Além das mudanças no organismo, ter um sono curtinho pode afetar o ciclo menstrual. “A privação de sono pode gerar um desequilíbrio hormonal e, dessa forma, causar irregularidade na menstruação”, explica ela. Nossos hormônios vivem em diferentes níveis. Por mais leve que seja a mudança, o corpo logo mostra que as alterações estão acontecendo. É por isso que sentimos os sintomas da TPM, por exemplo. Além disso, o organismo ainda pode ter um aumento do risco de aparecimento de algumas infecções, principalmente aquelas associadas à baixa imunidade. A ginecologista ainda comenta que dormir pouco pode gerar um atraso na menstruação, embora não seja tão comum.
Não consigo dormir cedo! O que fazer?
Normalmente, a falta de sono não pode ser associada a uma causa específica. Por isso, o ideal é que a paciente mude toda sua rotina. Por exemplo, marque um horário para deitar na cama com as luzes apagadas ou apenas com um abajur acesso. Enquanto você não pega no sono, tente relaxar sua mente. Leia um livro ou viaje em seus próprios pensamentos. Aqui o celular está proibido! A luz emitida por alguns aparelhos pode atrapalhar todo o processo. Também é importante evitar fazer refeições muito pesadas próximo à hora de dormir. A mesma coisa serve para atividades físicas. Se necessário, também procure a ajuda de um profissional, para ter melhores recomendações e um acompanhamento médico.
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dra. Fernanda Mauro - Ginecologista e Obstetra da Perinatal
CRM: 52-995185



