Doenças vaginais podem ser causadas higiene inadequada. Entenda!
Doenças vaginais podem ser causadas higiene inadequada. Entenda!
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Coceira na vagina, ardência ao urinar e vermelhidão podem ser sintomas associados a diversas doenças vaginais. Entre as principais, podemos citar a candidíase, a infecção urinária a vaginose bacteriana. Por isso, higienizar a vulva corretamente é essencial para evitar os desconfortos provocados por uma infecção na vagina.
Veja a seguir quais são as principais doenças vaginais geradas pela higiene íntima feminina inadequada e como tratá-las:
1. A higiene íntima inadequada favorece o aparecimento da candidíase
A candidíase acontece quando o fungo Candida albicans, presente na flora vaginal saudável, passa a se multiplicar e causa um desequilíbrio na acidez. Essa proliferação costuma ser provocada por alterações no pH vaginal, que, por sua vez, pode ser desencadeado por diversos fatores: imunidade baixa, diabetes, determinados medicamentos e falta de higiene íntima.
Os principais sintomas da candidíase são corrimento branco e pastoso, coceira vaginal e vermelhidão na vulva. Sentir a vagina ardendo ao urinar também é uma manifestação comum da infecção. O tratamento para candidíase é feito através de medicações antifúngicas, que podem ser prescritas em forma de cremes e pomadas vaginais ou até mesmo de comprimidos via oral.
A candidíase não é uma DST, já que o fungo responsável por causar a doença habita naturalmente o organismo. Porém, como homens e mulheres contam com a presença do microrganismo no corpo, a infecção pode ser transmitida sexualmente. Sendo assim, o uso da camisinha é indispensável em todas as relações sexuais.
Veja também: Saiba como fortalecer a imunidade e evitar gripes, resfriados e infecções vaginais!
2. A vaginose bacteriana pode ser estimulada por hábitos inadequados de higiene íntima
A vaginose bacteriana é uma infecção vaginal provocada pelo crescimento excessivo de bactérias que já existem na flora vaginal saudável. Neste caso, os microorganismos responsáveis pela doença são a Gardnerella vaginalis e a Gardnerella mobiluncus. A infecção acomete homens e mulheres, entretanto, é mais comum entre o público feminino.
A presença de um corrimento branco ou acinzentado, mau cheiro na vagina (principalmente durante a menstruação), ardência ao urinar e dor após o sexo estão entre os sintomas de vaginose bacteriana. Para tratar a vaginose bacteriana, o(a) médico(a) pode recomendar o uso de antibióticos orais ou cremes vaginais por 7 dias ou 7 noites, respectivamente. As relações sexuais devem ser evitadas ao longo desta semana de tratamento.
3. Infecção urinária pode ser causada pela higiene inadequada
Embora a infecção urinária não seja considerada uma doença vaginal, as causas e os sintomas da doença estão diretamente ligados à região íntima feminina. A infecção é caracterizado pela entrada de bactérias no trato urinário através da uretra da mulher. A multiplicação desse microrganismo pode acometer a uretra, bexiga, rins e ureteres. Entre os principais sintomas da infecção, estão: vontade frequente de urinar (mesmo sem líquido a ser expelido), desconforto ao urinar, dor abdominal, urina com cheiro forte e, às vezes, com sangue.
A bactéria responsável por desencadear a infecção pertence naturalmente o sistema gastrointestinal da mulher. Por essa razão, hábitos como se limpar de forma errada após ir ao banheiro e praticar relações sexuais sem proteção podem favorecer o desenvolvimento do quadro.
Dito isto, é fácil entender a importância da higiene íntima correta na prevenção da infecção urinária. Medidas como urinar após o sexo, utilizar camisinha durante todas as relações sexuais e sempre se limpar de frente para trás (da vagina em direção ao ânus) podem ser grandes aliadas para evitar o problema.
9 dicas para fazer a higiene íntima adequada e evitar infecções e doenças vaginais
A higiene íntima adequada é essencial na prevenção de doenças na região íntima. Sendo assim, preparamos 9 dicas que podem te ajudar a manter os cuidados com a área íntima e prevenir infecções. Confira!
Dica 1) Faça a higiene íntima diariamente: pelo menos uma ou duas vezes. Cuidado com o excesso! Lavar a vulva muitas vezes ao dia pode destruir a barreira de proteção natural da mulher e, portanto, é prejudicial;
DIca 2) Prefira um sabonete íntimo líquido: o sabonete específico para a região íntima possui o pH adequado e, desta forma, não desequilibra a acidez da vagina. Também opte pelo produto em forma líquida, visto que os sabonetes em barra acabam sendo compartilhados por outras pessoas da casa e favorecem possíveis contaminações;
Dica 3) Evite usar esponjas ou cotonetes na higiene íntima: use os próprios dedos para limpar a vagina. Outros apetrechos podem acabar lesionando ou irritando a região íntima, que é bastante sensível. Faça movimentos delicados em todas as partes da vagina, inclusive no clitóris (o esmegma, resíduo branco formado por células mortas e a oleosidade natural da pele, costuma se concentrar neste local);
Dica 4) Evite deixar calcinhas secando no box: você pode lavar as calcinhas durante o banho, porém, lembre-se de pendurá-las em um local arejado. O banheiro é um lugar úmido e quente e, por isso, pode favorecer a proliferação de bactérias na peça íntima;
Dica 5) Dê preferência por calcinhas de algodão: evite tecidos sintéticos, esses materiais impedem a circulação de ar na região íntima e favorecem a umidade e o calor no local;
Dica 6) Lembre de não limpar de trás para frente: quando for ao banheiro, sempre se limpe da vagina em direção ao ânus. Desta forma, você impede o contato das bactérias da região gastrointestinal com a vulva;
Dica 7) Evite ficar com o biquíni molhado por muito tempo: assim que sair da piscina ou do mar, troque a peça íntima por uma seca. A mesma lógica também se aplica aos dias de academia e quaisquer outros exercícios físicos. Nestes casos, a calcinha tende a ficar molhada de suor e também pode favorecer a proliferação de fungos e bactérias;
Dica 8) Use camisinha nas relações sexuais: é importante usar o preservativo em todas as relações sexuais e durante todo o sexo, não apenas na hora da penetração;
Dica 9) Procure trocar o absorvente com mais frequência: ficar com o mesmo absorvente (interno ou externo) por muito tempo pode ser bastante prejudicial à saúde íntima. Avalie o seu fluxo menstrual e lembre-se de trocar o absorvente sempre que necessário;
Veja também: Partes da vagina: saiba como fazer a higiene em cada região
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