Do jornalismo às balas de coco: a história da empreendedora carioca que descobriu uma nova paixão e teve sucesso
Do jornalismo às balas de coco: a história da empreendedora carioca que descobriu uma nova paixão e teve sucesso
Formada em jornalismo e atuante na área há nove anos, ela não abandonou a profissão de origem, mas acrescentou uma pitada de empreendedorismo em sua vida, abrindo a empresa “MN Balas de Coco”, que já está há quatro anos no mercado superativa e garantindo espaço no mundo empreendedor. Quer saber como ela conseguiu? O Só Delas bateu um papo com Mariana e descobriu tudo sobre a trajetória dessa diva. Vem conferir!
Só Delas: Como surgiu a ideia de vender balas de coco caseiras?
Mariana Corrêa: Me especializei em Pós-Graduação em Administração de Empresas e me apaixonei pela área de administração, especificamente na disciplina de Empreendedorismo. Durante a aula, pesquisei o mercado de balas de coco no Rio de Janeiro e no Brasil e tive a ideia de fazer as balas tradicionais brancas junto com a minha mãe. No início, a minha mãe se recusou a ensinar a receita e não acreditava no projeto e, mesmo assim, chateada, insisti no sonho de um futuro negócio. Tudo começou quando fiz um teste e deixei as balas de amostra nas mesas dos colegas de trabalho, onde cada sabor que era lançado distribuía aos amigos chamados “cobaias”. O retorno foi imediato e no dia seguinte, mais e mais pessoas pediam balas, e em menos de uma semana vendia as balas nas horas vagas e no almoço em saquinhos individuais com 10 unidades por R$ 2,00.
SD: Existe uma história por trás da receita? É de família? Conta pra gente!
MC: A receita vem de origem familiar, praticamente da tia da minha mãe, que era uma famosa doceira em Minas Gerais. O tempo passou, minha mãe aprendeu no olho diversas receitas tradicionais, como a “bala delícia”. Depois de alguns anos, ela saiu de Minas Gerais, foi trabalhar numa casa de família em Goiânia e se mudou junto com uma parte da família para o Rio de Janeiro nos anos 80. Nas horas extras, a minha mãe fazia as balas e as vendia para os porteiros do bairro de Laranjeiras, Zona Sul da cidade carioca. Alguns anos se passaram, eu nasci e lembro das encomendas das balas nos aniversários dos meus colegas de creche.
SD: Como é ter o próprio negócio? Você trabalha sozinha ou tem ajuda?
MC: Comecei sozinha, mas é impossível trabalhar sozinha. Para os resultados serem positivos é necessário delegar funções, mas tento estar por dentro de tudo. Não é fácil, respiro o negócio até na madrugada, o único dia que me dou folga por completo é no domingo! Até porque preciso descansar, desligar e namorar. Hoje tenho dois motoboys, serviço de motoboy para dias de pico de entregas, um assistente de mídia social que cuida das redes, uma ajudante de cozinha e parceiros para ocasiões extras e dias de pico para embalar as encomendas, expor as balas em eventos, fazer degustações nas ruas e no atendimento telefônico.
SD: Você se considera realizada profissionalmente?
MC: Ainda não, sempre busco melhorar, inovar. Sou uma menina sonhadora, almejo minhas balas em todo o Brasil e com uma loja mais centralizada, gerando emprego e movimentando a economia. Porém, sempre bate um medinho de saber se o cliente ficou 100% satisfeito. Na verdade, vivo aprendendo. Acho que quando perder esse temor de estabilidade no mercado e da total satisfação dos meus clientes, estarei errando.
SD: Tem algumas dicas para quem pensa em abrir o próprio empreendimento?
MC: Para ser um empreendedor precisa de muita organização, coragem, acreditar no sonho, encarar os desafios, arriscar nas decisões, ter um apoio familiar, pesquisar bastante a área desejada de atuação e, claro, esquecer de muitos momentos de lazer. Respiro meu negócio 18h por dia, ainda não tenho filhos, mas brinco que a MN Balas de Coco é a minha filha única e cada passo e crescimento fico feliz.
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