Boas práticas para manter a saúde vaginal: confira 10 dicas!
Boas práticas para manter a saúde vaginal: confira 10 dicas!
PRODUTO Relacionado

A vulva é a parte externa da região íntima feminina, incluindo os grandes e pequenos lábios, o clitóris e a abertura vaginal. Já a vagina é caracterizada pelo interior do sistema genital. Entender essa diferença e conhecer as particularidades de cada área do organismo feminino é essencial para manter a saúde íntima em dia, evitando corrimentos e infecções vaginais. Sintomas como coceira na vulva e vagina com cheiro forte, por exemplo, são alguns indícios de que algo está errado.
Vale ressaltar que secreções vaginais acontecem naturalmente em determinados momentos do ciclo menstrual, como a ovulação e o período fértil, e são comuns até mesmo em uma vagina saudável. O episódio leva o nome de corrimento vaginal quando apresenta origens patológicas, que podem variar desde uma simples alergia até infecções mais sérias. Ao notar alterações no odor e na coloração da secreção vaginal, recomenda-se buscar uma avaliação ginecológica.
O Só Delas preparou um guia de boas práticas com 10 dicas para manter a vulva e a vagina saudáveis. Confira!
Veja também: Corrimento vaginal: a cor pode dizer muito sobre ele. Entenda!
Dica 1) Manter o pH da vagina equilibrado é essencial para afastar doenças e infecções vaginais
Muito se fala sobre o pH vaginal. Basta dar uma olhada nos rótulos de sabonetes íntimos e outros produtos destinados à região íntima da mulher para encontrar o termo. Porém, ainda assim, algumas mulheres não entendem muito bem o que esse conceito significa. A sigla pH é usada para traduzir “potencial hidrogeniônico”, que é uma escala utilizada para medir a acidez de uma solução. O pH de uma vagina saudável é considerado ácido e pode variar entre 3,8 a 4,5.
Veja também: pH vaginal: entende o que é e como ele protege sua saúde íntima
Normalmente, a flora vaginal conta com a presença de diversas bactérias e fungos. Esses microrganismos produzem ácido láctico e, por isso, são os grandes responsáveis pelo pH ácido da vagina. A acidez da região íntima feminina funciona como uma espécie de defesa natural do organismo e impede a proliferação excessiva de bactérias e fungos prejudiciais à saúde. Por essa razão, qualquer tipo de desequilíbrio no pH vaginal pode desencadear doenças e infecções na região.
Fatores como imunidade baixa, estresse, alterações hormonais, higiene íntima inadequada, sexo sem proteção, entre outros, podem levar ao desenvolvimento do quadro. Tendo isso em vista, é importante manter determinados hábitos saudáveis no dia-a-dia. O ideal é fazer a higiene da vulva com água e sabonete íntimo líquido de até três vezes ao dia. O uso de apetrechos, como cotonetes, esponjas e duchas vaginais, não é recomendado.
Veja também: Partes da vagina: saiba como fazer a higiene em cada região
Dica 2) A alimentação também tem papel fundamental na saúde íntima da mulher
A alimentação pode fazer toda a diferença na saúde íntima da mulher. Iogurtes e probióticos, por exemplo, oferecem bactérias benéficas para o organismo feminino e reforçam a microflora vaginal. Outro ingrediente mais do que bem-vindo é o alho, especialmente em seu estado cru. O vegetal fortalece o sistema imunológico e, de quebra, tem propriedades antifúngicas e antimicrobianas.
Ainda podemos citar o cranberry como um verdadeiro aliado das mulheres. A fruta tem a capacidade de eliminar diversas bactérias e age no combate contra infecções urinárias. Além da alimentação, beber bastante água também é importante. O líquido mantém as mucosas da vagina bem hidratadas e contribui para a lubrificação feminina.
Dica 3) Use camisinha em todas as relações sexuais, inclusive durante as preliminares
Praticar relações sexuais sem proteção aumenta as chances de contaminação por bactérias e, é claro, favorece o contágio de DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Por isso, a utilização da camisinha (masculina ou feminina) é indispensável em toda e qualquer relação sexual. O preservativo deve ser usado não apenas no sexo com penetração vaginal, como também no sexo oral e anal. Um erro comum é acreditar que a camisinha só deve ser colocada no momento da penetração. Isso está longe de ser verdade! O preservativo deve ser utilizado até mesmo nas preliminares.
Dica 4) Mantenha os exames ginecológicos, como o preventivo, sempre em dia
Manter um acompanhamento ginecológico regular é primordial para reconhecer possíveis complicações e, caso seja necessário, iniciar um tratamento adequado. O exame papanicolau, popularmente conhecido como preventivo, é um ótimo exemplo disso. O recurso tem a finalidade de detectar doenças e, por essa razão, deve ser feito com uma certa regularidade.
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é de que o papanicolau seja repetido um ano após a sua primeira realização. Quando os dois últimos exames não indicam nenhum tipo de problema, esse intervalo de tempo se torna mais flexível e o preventivo passa a ser indicado a cada três anos.
DIca 5) Dormir sem calcinha favorece a circulação de ar na região íntima
Nem todas as mulheres sabem, mas dormir sem calcinha é um hábito muito saudável. A vulva tende a ficar abafada pela calcinhas e roupas usadas no dia-a-dia e, graças a isso e ao acúmulo de suor e secreções vaginais, pode se tornar bastante úmida e quente. A umidade e o calor na região fazem com que fungos e bactérias se multipliquem. Por isso, dormir sem calcinha deixa a região íntima da mulher mais arejada e ainda favorece a circulação sanguínea no local.
Dica 6) Evite usar roupas muito justas, como calças jeans apertadas, todos os dias
Falando em deixar a região íntima arejada, é importante escolher as roupas com cuidado. Calças jeans muito justas ou peças confeccionadas em tecidos sintéticos fazem com que a vulva transpire ainda mais. Por esse motivo, tente variar esse tipo de roupa com peças mais larguinhas e frescas. Além disso, dê preferência a calcinhas de algodão. O material permite a circulação de ar no local e evita que a vulva fique muito quente e úmida.
Dica 7) Saiba se limpar corretamente após ir ao banheiro
Uma das principais causas da infecção urinária é a entrada de bactérias, na vagina, que habitam naturalmente o sistema gastrointestinal. Se limpar de forma errada após evacuar já é o suficiente para desencadear o desenvolvimento do quadro infeccioso. Após ir ao banheiro, certifique-se de sempre se limpar de frente para trás (da vulva em direção ao ânus). Dessa forma, você evita a contaminação de bactérias prejudiciais à saúde íntima.
Dica 8) Na falta de lubrificação natural, opte por lubrificantes a base d’água
A lubrificação vaginal desempenha um papel importantíssimo na vida sexual das mulheres. Além de tornar o sexo mais prazeroso, esse artifício do organismo também evita lesões e machucados na região íntima feminina durante a penetração. Algumas mulheres têm pouca lubrificação natural e, por isso, acabam recorrendo à lubrificantes artificiais. O hábito não é prejudicial à saúde íntima, porém, o ideal é apostar em lubrificantes à base da água. Esse tipo de produto oferece menos chances de alergia e não provoca alterações significativas no pH vaginal, evitando desequilíbrios na flora da vagina e possíveis infecções.
Dica 9) Durante a menstruação, redobre os cuidados com a higiene íntima
Se a higiene íntima já merece uma atenção especial normalmente, quem dirá no período menstrual! Durante a menstruação, a vulva pode ser higienizada mais vezes ao dia. Porém, lembre-se: jamais lave a parte interna da vagina. O local tem propriedades autolimpantes e não precisa ser higienizado. Portanto, concentre a limpeza na área externa da região íntima.
Outro detalhe importante é a frequência com que o absorvente deve ser trocado. Este fator vai depender, principalmente, do fluxo menstrual da mulher (que pode ser leve, médio ou intenso). Faça uma análise do seu padrão menstrual e troque o absorvente por um novo sempre que necessário. O contato prolongado com o sangramento pode favorecer a proliferação de fungos e bactérias.
Dica 10) Urinar depois do sexo ajuda a evitar infecções urinárias
Durante as relações sexuais, a região íntima feminina se torna ainda mais suscetível à exposição a microrganismos prejudiciais à saúde, como bactérias e fungos. Por isso, fazer xixi após o sexo é recomendado pelos(as) ginecologistas. A urina auxilia na limpeza da uretra (canal condutor do xixi) e ajuda a combater infecções, especialmente a urinária.
PRODUTOS Relacionado




