Anel vaginal: como usar e qual é a eficácia desse método contraceptivo?
Anel vaginal: como usar e qual é a eficácia desse método contraceptivo?
O anel anticoncepcional é seguro desde a primeira colocação?
Toda proposta que é pouco conhecida gera receios e muitas dúvidas. Sobre o anel vaginal, o ginecologista afirma que é uma opção eficaz de método contraceptivo. Além disso, seu funcionamento é garantido desde o primeiro uso. No entanto, vale a pena prestar atenção a certas questões. “Se a mulher estava sem usar nenhum método, o ideal é colocar até o quinto dia do ciclo e usar preservativo durante a primeira semana”, indica o profissional. Já para quem fazia uso da pílula e deseja trocar de método, coloque o anel após a pausa do anticoncepcional.
Veja como funciona e como o anel vaginal deve ser usado
O método consiste em um anel de silicone que deve ser colocado na vagina. É só apertá-lo entre os dedos, deixando em formato de 8, e inseri-lo no fundo do canal vaginal. O item possui os hormônios sintéticos estrogênio e progesterona. “Eles bloqueiam a ovulação, tornam o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem de espermatozoides, e o endométrio não receptivo para implantação”, explica o médico. E ainda, o anel tem a vantagem de ser indolor, diferente dos tipos injetáveis. “Pode ser colocado pela própria paciente e só é trocado uma vez ao mês”, completa ele.
De acordo com especialistas, o anticoncepcional de anel é confortável e não incomoda durante a relação sexual, já que seu material flexível facilita a adaptação ao espaço disponível na cavidade vaginal.
Quando é preciso trocar o anticoncepcional de anel?
Diferente da pílula, o anel vaginal é um método que não necessita ser lembrado diariamente. Após introduzido na vagina, sua eficácia é de três semanas. Depois disso, o item deve ser retirado. Trocar por um novo anel vaginal vai depender da vontade da paciente em emendar ou não. “Se deseja menstruar, fique uma semana sem e coloque um novo anel após este período”, explica Dr. Rogério. Vale ressaltar que os riscos do método são baixos. Porém, para mulheres com contraindicação para uso de estrógeno é recomendado optar por outro tipo de método. Não deixe de conversar com seu ginecologista!
Este artigo tem a contribuição do especialista:
Dr. Rogério Leão - Ginecologista e Obstetra do IPGO (Inst. Paulista de Ginecologia e Obstetrícia) e Médico Assistente na área de Ginecologia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM/ UNICAMP)
CRM: 104.152



