AIDS: saiba mais sobre a DST, sintomas, tratamento e prevenção
AIDS: saiba mais sobre a DST, sintomas, tratamento e prevenção
Os primeiros sintomas da AIDS são fraqueza, febre, diarréia, dor no corpo e mal-estar. A doença também faz com que uma pessoa infectada tenha maior predisposição a quadros infecciosos, como gripe, resfriado e pneumonia.
Ainda não existe cura para AIDS, mas com acompanhamento médico e uso de medicação específica, é possível conviver com a doença sem grandes complicações. O tratamento busca impedir a multiplicação do vírus e combater seus efeitos colaterais para trazer mais qualidade de vida para o portador do vírus HIV.
Saiba mais sobre o que é a aids, sintomas e tratamento.
O que é a AIDS e quais suas principais vias de transmissão
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida como AIDS (sigla do inglês acquired immunodeficiency syndrome) é uma doença desencadeada pelo vírus HIV. Embora muitas pessoas acreditem que os dois termos se referem a mesma coisa, AIDS e HIV são coisas diferentes. Uma pessoa infectada pelo vírus pode, inclusive, não manifestar a doença.
A AIDS faz parte do grupo das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e é transmitida, principalmente, pela relação sexual sem preservativo, mas também pode ser pode passar pelo uso de agulhas ou produtos sanguíneos infectados ou contato de fluidos corporais com mucosas ou com áreas feridas. Quando falamos de fluidos, entende-se por sangue, sêmen, secreções vaginais, líquido semi-seminal e leite materno. Em alguns casos, a mãe infectada pode transmitir o vírus para o feto durante a gestação ou parto, na chamada transmissão vertical.
É importante ressaltar que o HIV não é transmitido pelo beijo, saliva, picada de mosquito, uso de banheiro público ou contato físico com uma pessoa infectada. Se informar sobre a transmissão da doença é fundamental para quebrar estigmas e preconceitos.
Sintomas da AIDS podem surgir anos após a contaminação pelo HIV
Uma pessoa infectada pelo HIV pode demorar anos para manifestar os primeiros sintomas da doença. O vírus passa por um período de incubação até começar a atacar o sistema imunológico. Quando isso acontece, as células de defesa produzem anticorpos, mas estes não são suficientes, fazendo com que a imunidade passe a funcionar com menos eficiência. O organismo, então, fica cada vez mais enfraquecido e vulnerável a infecções.
Os primeiros sintomas da AIDS costumam ser leves e semelhantes a doenças como viroses ou mal-estar. Os mais comuns são febre, gripe, resfriado, pneumonia, dores de cabeça e garganta. A diferença é que uma pessoa com AIDS leva mais tempo para se curar, dando indícios de que o seu sistema de defesa está enfraquecido.
Com o tempo e avanço da doença, as infecções passam a ser mais intensas e deixam a pessoa mais debilitada. É comum que, nesta fase, a pessoa comece a manifestar as chamadas doenças oportunistas, como tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e sarcoma de Kaposi (lesões na pele).
Diagnóstico da AIDS é feito por um exame chamado teste Elisa
Nem toda pessoa infectada pelo HIV apresenta sintomas. Por isso, todas as pessoas com vida sexual ativa precisam manter os exames de rotina atualizados para identificar Infecções Sexualmente Transmissíveis. Caso haja contaminação, é possível fazer um diagnóstico rápido e iniciar o tratamento antes que o estado de saúde do paciente fique mais debilitado.
Para confirmar o diagnóstico de HIV positivo, existe um exame específico conhecido como teste de Elisa, que tem como finalidade detectar a presença de anticorpos do vírus no organismo e medir sua carga viral na corrente sanguínea. Se uma pessoa nunca teve contato com HIV, ela não tem como desenvolver anticorpos contra o mesmo, portanto, o resultado apresentou “não reagente”.
Quando o resultado é indeterminado, é preciso repetir o exame pelo período de três meses, pois a pessoa pode estar contaminada, mas ainda não desenvolveu uma quantidade de anticorpos suficiente para confirmar a infecção. Estima-se que o paciente comece a apresentar anticorpos entre 20 a 90 dias após ser exposto ao HIV. Esse período é conhecido como janela imunológica. Se após os três meses o resultado for negativo, não há mais necessidade de repetir o exame. Fica confirmado que não houve infecção pelo vírus.
Por fim, o resultado reagente confirma a contaminação por HIV. O médico ainda pode indicar outros testes complementares só para ter mais certeza sobre o diagnóstico. Contudo, as chances de haver um falso reagente são muito baixas.
Tratamento da Aids e HIV é feito com medicação antirretrovirais
O tratamento da Aids é feito medicamentos antirretrovirais para impedir a multiplicação do vírus HIV. O objetivo é evitar o sistema imunológico fique ainda mais enfraquecido. As medicações devem ser tomadas todos os dias regularmente. Qualquer esquecimento compromete a eficácia do tratamento e traz complicações para a saúde.
Quem já desenvolveu a Aids também precisa fazer uso de outras medicações para prevenção de doenças oportunistas e fortalecimento da imunidade. Embora não exista cura, com um acompanhamento médico regular e disciplina, é possível viver anos com a Aids e o HIV. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza um tratamento gratuito e centros especializados no acolhimento e auxílio dos pacientes com aids, oferecendo todas as recomendações médicas necessárias.
Prevenção à Aids é feito com uso de camisinha em todas as relações sexuais
Assim como qualquer outra IST, a principal forma de prevenção contra a Aids é usar camisinha em todas as relações sexuais. Outro cuidado é jamais compartilhar seringas, agulhas ou qualquer outro instrumento de uso pessoal que possa ter contato com sangue.
A prática do sexo oral possui um risco baixo de contaminação se comparado ao sexo vaginal e anal. Contudo, o uso do preservativo continua sendo indispensável. Se uma pessoa estiver com alguma ferida, afta ou qualquer lesão tecidual na boca e tiver contato com o sêmen ou sangue de um parceiro infectado, existem chances de contágio. Caso não haja nenhum ferimento, o risco é menor. Mesmo assim, transar sem proteção favorece outras ISTs, como herpes, gonorreia, clamídia e hepatite B.
Não há evidências de que o beijo na boca transmite HIV, já que a saliva não carrega uma alta carga viral. O risco só existe se houver uma lesão ou sangramento na boca ou gengiva. Compartilhar copos, tomar banho junto, usar os mesmos talheres também não oferecem risco.
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