5 mulheres que fizeram história, mas não estão nos livros de história
5 mulheres que fizeram história, mas não estão nos livros de história
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Leila Diniz

Divulgação/Difilm
Uma mulher grávida usando biquíni na praia é uma cena bem comum nos dias de hoje, certo? Mas não na época da ditadura militar. Foi o que Leila Diniz fez e, a partir desse marco, abriu caminho para que outras mulheres aceitassem seu corpo. Nos anos 70, ela foi porta-voz da liberação feminina, falava sobre sexo abertamente e era defensora do amor livre, independentemente da opção sexual. Em torno dos 20 anos, já era considerada uma das maiores musas da televisão brasileira. Leila morreu aos 27 anos, em um acidente aéreo, mas deixou toda sua coragem e ousadia como legado.
Marta

Reprodução/Instagram @martavsilva10
Vinda do interior de Alagoas, Marta Vieira da Silva é considerada a rainha do futebol. Já foi eleita cinco vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa. Um feito único na história do esporte! Queridas, nem Pelé conseguiu alcançar essa marca. A alagoana também é a maior artilheira da Seleção Brasileira (masculina e feminina), com 101 gols marcados, e a maior em sua posição na Copa do Mundo de Futebol Feminino, com 15 gols. É muito poder!
Zuzu Angel

Reprodução/Instituto Zuzu Angel
Ela foi uma das mais importantes estilistas do país. Zuleika Angel Jones, ou apenas Zuzu Angel deixou sua marca na moda e durante a ditadura militar brasileira. Além da alta costura, sua história é lembrada pela morte do seu filho, Stuart, torturado e assassinado pelo regime da época. Após o incidente, Zuzu, como protesto, desenhou estampas com pássaros e gaiolas, que demonstravam sua indignação à ditadura. Ela passou anos denunciando todos os golpes da repressão até morrer em um acidente de carro suspeito em 1976 no túnel Dois Irmãos, que hoje em dia leva o nome da estilista. Após muitos anos o caso foi a julgamento e reconheceram o regime militar como responsável pela sua morte.
Chiquinha Gonzaga

Reprodução/Site Chiquinha Gonzaga
Ela é responsável por uma das mais famosas marchinhas de carnaval. Quem nunca ouviu “Ó, abre alas que eu quero passar”, composta em 1899? Chiquinha Gonzaga foi compositora, pianista e a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Muito corajosa e independente, ela trocou o marido pela música, foi mãe-solo, criou dois filhos sozinha, compôs mais de 2 mil canções e ainda lutou contra a monarquia, na época da abolição da escravatura. Chiquinha foi tão importante para a história do país, que o Dia Nacional da Música Popular Brasileira é comemorado na data do seu aniversário, em 17 de outubro. Para ouvir seus maiores sucessos, basta acessar o Spotify e dar play em Chiquinha Gonzaga, minha gente!
Elza Soares

Reprodução/ Instagram @elzasoaresoficial
Ela é um dos maiores exemplos da luta da mulher negra. Dona de uma voz marcante, Elza da Conceição Soares viveu uma infância pobre e, por isso, foi forçada a se casar muito nova, aos 12 anos, e já era mãe aos 13. Imagina? Apesar de tantas barreiras, não demorou muito para que essa mulher surpreendesse muita gente em um show de calouros. Apesar de ser muito boa, Elzinha, como gosta de ser chamada, só conseguiu seguir a carreira de cantora após ficar viúva. Ela já foi casada com o jogador Garrincha com quem teve um filho que morreu aos 8 anos em um acidente de carro. Mesmo com tantos motivos de tristeza, Elza levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima e agora está com seu disco novo “A mulher do fim do mundo”. É muita garra!
Valeu a pena conhecer todas essas mulheres poderosas, né?
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