4 DSTs mais comuns nas mulheres. Veja como se prevenir e buscar ajuda!
4 DSTs mais comuns nas mulheres. Veja como se prevenir e buscar ajuda!
Você conhece o HPV?
Assim como explica o Dr. Waldemar Pereira de Carvalho, a sigla é uma abreviação para papiloma vírus humano. “É um vírus, que tem como principal característica gostar de pele e mucosas, principalmente da região genital humana”, comenta ele. É interessante ressaltar que é possível ter o vírus sem apresentar nenhum sintoma. Contudo, quando eles se apresentam podem ser em forma de coceira ou verrugas.
Existem diversos tipos, sendo os mais comuns o 6 e 11, que são as verrugas, e o 16 e 18, que são relacionados ao câncer. “O maior fator de risco é o contato sexual desprotegido, principalmente quando tem múltiplos parceiros (as)”, alerta o médico. Nos Estados Unidos, por exemplo, é estimado que 79 milhões de pessoas sejam portadoras do vírus. Por isso, o uso de preservativo é fundamental para se prevenir. Além disso, há também a vacina.
Saiba sobre a Tricomoníase
A Tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. “Nas mulheres, ela pode variar desde assintomática até uma doença inflamatória severa e aguda, mas, normalmente, manifesta-se como uma secreção vaginal abundante, bolhosa, de coloração amarelo-esverdeada e com odor fétido”, explica a Dra. Andréia Gozzi. A manifestação da doença costuma acontecer após o período menstrual, por conta da mudança do pH vaginal.
Quando há o diagnóstico, é importante investigar a presença de outras DST’s, pois o organismo fica mais suscetível. “Deve-se sempre tratar também o parceiro sexual e manter abstinência sexual durante todo o tratamento para prevenir uma reinfecção”, diz ela. Assim como as demais doenças sexuais, a melhor prevenção é através do uso de preservativos em todas as relações e durante todo o ato sexual. “Procure um ginecologista ao notar alterações no trato genitourinário, mantenha uma boa higiene íntima e seus exames ginecológicos em dia”, completa a médica.
O herpes genital é uma DST, sim!
Esse quadro é causado pelo vírus herpes simples. Ele é capaz de provocar lesões na pele e mucosa genital. Pode ser caracterizado como tipo 1 ou tipo 2, sendo que, a grande maioria com herpes genital está relacionada ao tipo 2. Segundo a Dra. Lara Somma, a manifestação pode ser clínica primária ou recorrente. “O quadro clássico de primoinfecção herpética é frequentemente precedido por febre, cefaléia, mialgia e adinamia”, esclarece.
Além disso, pode haver ardência ao urinar e dor nas lesões. Já na recorrente é uma infecção menos grave, devido os anticorpos criados. “A melhor maneira de prevenir o herpes genital é usar preservativo nas relações sexuais e evitar múltiplos parceiros”, alerta a ginecologista. E ainda, não compartilhe objetos pessoais, como toalhas e roupas íntimas.
Fique atento às Hepatites B e C
Outras doenças sexualmente transmissíveis estão relacionadas a dois tipos de hepatite, B e C. Elas são caracterizadas como virais que podem ser assintomática ou sintomática. “Os sintomas podem ser náuseas, vômitos, dor abdominal, febre”, cita a Dra. Roberta Negri. Além da transmissão através do contato íntimo desprotegido, como a relação sexual sem preservativo, a contaminação dessas doenças pode acontecer através de agulhas contaminadas, transfusão de sangue, doação de sêmen e órgãos, ou de mãe para o filho, seja durante a gravidez, parto ou amamentação. Uma maneira eficaz de ficar imune a hepatite B é por meio da vacinação.
Dr. Waldemar Pereira de Carvalho, especialista em Endoscopia Ginecológica e Hipeplasia Endometrial na Clínica Endogenics.
CRM: 86113
Dra. Andréia Gozzi, Ginecologista do Instituto Lerner
CRM: 153790
Dra. Lara Somma, Ginecologista e obstetra da Perinatal.
CRM: 52-809730
Dra. Roberta Negri, Ginecologista e Obstetra da Perinatal
CRM-RJ 85455-7



