10 mulheres que foram fundamentais na luta pelos direitos femininos
10 mulheres que foram fundamentais na luta pelos direitos femininos
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1) Nísia Floresta
Nascida no Rio Grande do Norte, a história da educadora, escritora e poetisa brasileira é cheia de pioneirismo. Conhecida como uma das primeiras feministas brasileiras, Dionísia Gonçalves Pinto usava o pseudônimo Nísia Floresta Brasileira Augusta para publicar artigos e poesias. Dirigiu uma escola de meninas no Rio de Janeiro e escreveu seu primeiro livro à favor dos direitos das mulheres, dos nativos e dos escravos quando tinha 22 anos. Nísia também fez parte da chamada Primeira Onda Feminista, movimento em que as mulheres lutavam por igualdade política e jurídica.
2) Bertha Lutz
Se hoje nós, mulheres, temos o direito ao voto no Brasil é graças à influência direta de Bertha. Bióloga e educadora brasileira, ela nasceu em São Paulo, em 1894 e é considerada uma das figuras mais significativas do feminismo. Uma das sufragistas mais famosas, teve sua militância inspirada nos movimentos feministas europeus e participou do comitê elaborador da Constituição, em 1934, que garantiu às mulheres a igualdade de direitos políticos.
3) Carlota Pereira de Queirós
Nascida em São Paulo, Carlota Pereira de Queirós foi a primeira brasileira a ser eleita deputada federal. Escritora, médica e pedagoga, ela dedicou seus estudos aos ideais feministas e o movimento sufragista. E, não é à toa que, em 1930 esteve à frente de 700 mulheres organizando a assistência aos feridos da Revolução Constitucionalista e, três anos depois, foi a única mulher eleita deputada à Assembleia Nacional Constituinte, na legenda da Chapa Única por São Paulo. Na Constituinte, Carlota integrou a Comissão de Saúde e Educação, trabalhando pela alfabetização e assistência social.
4) Dandara
Você provavelmente sabe quem foi Zumbi dos Palmares e o seu significado para a história e a luta negra, certo? Mas, você sabe quem foi Dandara dos Palmares? Além de esposa de Zumbi, ela liderou homens e mulheres na luta pela libertação total dos negros no Brasil. Mas, ela também tinha objetivos que iam às raízes do problema e, principalmente, não se encaixava nos padrões de gênero que ainda são impostos às mulheres. Justamente por essa marca do machismo, a história de Dandara envolve um grande mistério, não é reconhecida e nem estudada. O que vale é que essa figura virou símbolo da luta das mulheres negras.
5) Joana D'Arc
De santa à bruxa, a francesa ganhou diferentes títulos, mas o mais importante deles foi o de guerreira. Aos 17 anos, a camponesa iletrada que ouvia vozes convenceu um pequeno grupo de soldados a segui-la para a Guerra dos 100 anos e salvar a França dos ingleses. Em pouco tempo, ela ganhou a autorização real para lutar contra a Inglaterra e seu exército tinha cerca de 7 mil homens. Aos 19 anos, foi condenada por feitiçaria e queimada viva em 1431. Anos depois, ela virou símbolo da resistência francesa contra a invasão, canonizada pelo papa Bento XV e virou padroeira da França.
6) Coco Chanel
Todo mundo conhece os espartilhos e as vestimentas pesadas que eram usadas no século XVIII. Foi Coco Chanel, em 1920, que revolucionou a moda e quebrou os paradigmas, libertando as mulheres dessas peças e produzindo roupas confortáveis que se traduziam em liberdade feminina. Além disso, o comportamento de Coco também serviu de exemplo para quebrar a ideia de que todas as mulheres deveriam casar, já que ela teve vários namorados, mas não casou com nenhum deles.
7) Katherine Johnson
Conhecido como “computador humano” e pelo filme “Estrelas Além do Tempo”, Katherine contribuiu para o desenvolvimento da aeronáutica estadunidense e para a exploração espacial do país. Física, cientista espacial e matemática, ela trabalhou na NASA em tempos de segregação e ultrapassou barreiras do racismo, ficando conhecida pela precisão de seus cálculos na navegação astronômica informatizada e pelo voo da Apollo 11, primeiro a pousar na Lua.
8) Leila Diniz
Considerada símbolo da revolução feminina no Brasil dos anos 1960 e 1970, a atriz era defensora do amor livre e do prazer sexual feminino. Em entrevista ao jornal “O Fluminense”, Leila deu declarações bombásticas para aquela época: “Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra”. E, foi depois disso que, o Decreto Leila Diniz foi instaurado, uma censura prévia à imprensa.
9) Rose Marie Muraro
Pioneira no movimento feminista no Brasil, Rose Marie dedicou a vida pela luta à igualdade de direitos para as mulheres, tanto é que foi intitulada pelo governo federal como Patrona do Feminismo Brasileiro em 2005. Dona de mais de 40 obras sobre gênero, entre eles “A Sexualidade da Mulher Brasileira”, a carioca questionava sempre a mudança dos valores sociais modernos.
10) Maria da Penha
Vítima de constante violência doméstica, a cearense foi a mulher que sobreviveu na luta. A farmacêutica, que sofreu duas tentativas de homicídio, tomou seu caso como inspiração e lutou durante 19 anos e 6 meses para colocar seu agressor na prisão. Em 2006, viu seu nome dar título à lei que condena severamente agressores e salva a vida de muitas mulheres todos os dias.
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