10 fatos sobre higiene íntima que não são ensinados às mulheres

Veja também: Higiene íntima precisa ser feita todos os dias?

Pensando nisso, o Só Delas reuniu tudo o que você precisa saber sobre a higiene íntima feminina: dicas, curiosidades e informações que nem sempre são ensinadas a todas as mulheres. Confira a seguir e aprenda como cuidar da higiene íntima feminina sem receios e inseguranças desnecessárias. 

1. Higiene íntima é higiene externa!

O órgão genital feminino corresponde à vulva e à vagina da mulher. A vagina é a parte interna, enquanto a vulva é a parte externa, constituída pelo monte de vênus, clitóris, uretra, grandes e pequenos lábios. Quando se fala em higiene íntima feminina, é importante ressaltar que a limpeza deve ser feita apenas na vulva! Ou seja, no exterior do órgão genital. O canal vaginal (parte interna) possui propriedades autolimpantes e não deve ser higienizado. 

2. É preciso se limpar corretamente após ir ao banheiro

Existe uma forma correta de se limpar após ir ao banheiro (principalmente, depois de evacuar). O certo é passar o papel higiênico de frente para trás, ou seja, da vulva em direção ao ânus. Dessa forma, você evita que bactérias gastrointestinais entrem em contato com a região íntima feminina e previne possíveis infecções urinárias e vaginais. 

3. O sabonete escolhido para a higiene íntima faz toda a diferença

O ideal é utilizar um sabonete íntimo feminino, que tem pH compatível com o pH da vulva (entre 4 e 5, geralmente). Outros produtos de limpeza podem causar desequilíbrio na flora vaginal e favorecer a proliferação excessiva de fungos e bactérias causadores de infecções vaginais, como a candidíase e a vaginose bacteriana. 

4. Usar somente as mãos já é o suficiente para a higiene íntima feminina

Esponjas, buchas vegetais, cotonetes e objetos similares não são necessários - e nem devem ser utilizados - na hora de fazer a higiene pessoal íntima feminina. Esses itens podem acabar irritando ou lesionando a mucosa da região, então devem ser evitados. Use somente os dedos e faça movimentos suaves em toda a vulva para limpar efetivamente a área.

5. Secar bem a vulva também é fundamental

Os cuidados com a higiene íntima feminina não terminam na hora de lavar! Após a higienização com água e sabonete, é muito importante secar bem a região íntima feminina com uma toalha limpa. Ambientes úmidos favorecem a multiplicação de agentes infecciosos, como fungos e bactérias, e, por isso, a vulva deve estar sempre sequinha. 

6. Evite produtos para higiene íntima com perfumes

Produtos para higiene íntima feminina que contém fragrância, como desodorantes ou lenços umedecidos, podem causar irritações ou reações alérgicas na pele da vulva. Se fizer questão de utilizar esses itens, observe os rótulos e certifique-se de que são versões hipoalergênicas e sem álcool. De todo modo, é sempre bom lembrar que toda vagina tem um cheiro natural específico, que não é desagradável e nem precisa ser disfarçado com nenhum tipo de perfume. 

7. Calcinhas de algodão e peças de roupa frescas são as mais adequadas

Para evitar a umidade e o calor na região íntima e, consequentemente, prevenir o crescimento excessivo de fungos e bactérias, é fundamental manter a vulva sempre sequinha e arejada. Dê preferência a calcinhas de algodão (que é um material mais fresco) e evite roupas muito justas, como calças jeans apertadas. 

8. Durante a menstruação, os cuidados devem ser redobrados

A menstruação tende a deixar a região íntima mais úmida e, naturalmente, quente. Por isso, é importante estar atenta ao tempo de troca do absorvente (externo ou interno) e não permanecer mais horas do que o indicado pelo fabricante com o produto, mesmo se o item ainda não estiver 100% cheio. Caso contrário, passar muitas horas com o mesmo absorvente pode começar a provocar coceira e outros sintomas de uma possível infecção vaginal. 

9. O melhor protetor de calcinha é aquele que deixa a região íntima respirar

Usar um protetor de calcinha diário pode ser a melhor solução para absorver a transpiração da região íntima e reter secreções vaginais naturais que deixam a calcinha úmida no dia a dia. No entanto, é importante escolher um protetor diário que permita a circulação do ar no local, como o CAREFREE® TodoDia. Ele é feito com microporos e material respirável e não abafa nadinha a região íntima! 

10. Higiene íntima após relação também é essencial

Se você ainda não sabe como fazer a higiene íntima feminina após a relação sexual, está na hora de aprender. O hábito faz toda a diferença no combate a infecções urinárias e vaginais. O primeiro passo é tentar fazer xixi após cada relação. A urina ajuda a “limpar” a uretra e expulsar possíveis bactérias que possam ter entrado em contato com a região durante o atrito causado pela penetração. 

Em seguida, lave a área com água abundante ou até mesmo com água e um sabonete líquido íntimo. Por fim, não se esqueça de secar bastante a vulva com uma toalha.